1.200 livros foram doados à biblioteca e estão disponíveis para empréstimo

Estão disponibilizadas para empréstimo e em exposição obras que foram contempladas pelo prêmio Guavira, um projeto da Fundação de Cultura no qual escritores de todo o território nacional podem participar com obras inéditas. Na última edição houve a participação de 305 escritores. Em contrapartida os autores doaram à biblioteca mil e duzentos exemplares de livros. A exposição acontece de 23 a 30 de setembro das 08 às 17h.

No Prêmio Guavira 2016, na categoria romance, Mary del Priore  ganhou o prêmio com Beije-me onde o sol não alcança. Em Conto o escritor Antônio de Pádua Fernandes Bueno venceu com Cidadania da Bomba. Na categoria Poesia o primeiro lugar ficou com Bruno Lopes Molinero, autor de Alarido; Na Literatura Infantil o premiado foi Marcelo Eduardo Lelis de Oliveira, com Hortência das Tranças.  Já na categoria Juvenil a premiada foi Anna Claudia Ramos, autora de No meio do Caminho.

O romance da autora Mary Del Priore “Beije-me onde o sol não me alcança”, relata triangulo amoroso  de um conde russo, uma baronesa do café e uma ex-escrava no século XIX. Unidos por paixões e tragédias e a moral hipócrita de uma época. A história é baseada em fatos reais onde a autora cria uma narrativa que faz o leitor mergulhar desde as primeiras páginas, fazendo um retrato vivo  de acontecimentos que marcaram as vidas  de Maurice Haritoff, Nicota Breves e Regina Angelorum.

“Cidadania da Bomba” de Pádua Fernandes faz análises traçando um parecer a partir do que é possível imaginar a tecnologia do voo e também imaginar um bombardeio aéreo, fazendo uma reflexão sobre o genocídio selvagem pela  própria superioridade técnica do ocidente.

“Piqui e uma aventura além da mata” texto de Dilea Frate e ilustrações de Cris Alhadeff, o livro de literatura infantil conta em desenhos a história de um índio kaiowá, que ludicamente estimula a criança e a coragem, sonhos e a amizade, trazendo a poética da tribos do guarani-kaiowás e as três divisões de etnia que habita do sul ao centro – oeste do Brasil, e a luta constante desses povos.

Já “Self no Cadafalso” de Edmilson Felipe descreve o desespero diário,  na dialética de autorretrato de uma geração que tem pressa, se perdendo em infinitas imagens, histórias vazias. Intimida a si mesmo com o labirinto urbano: sem mapa da mina, ou sorte, reminando até nos empurrar para a dolorosa consciência de que a vida na realidade deveria ser simples, dizendo que o mundo já foi engraçado, porém, não sabíamos rir.

“O enriquecimento e investimento no espaço bibliotecário possibilita aos leitores o despertar do gosto inexorável pelo conhecimento e principalmente pela literatura. Essas obras incríveis vem só para cada vez mais o fomentar o nosso espaço”, ressalta Eleuzina Crisanto, coordenadora da Biblioteca Pública Estadual Dr.Isaías Paim.
 
Serviço – 
A exposição literária “Prêmio Guavira” acontece de 23 a 30 de setembro, das 8h às 17h.Para o empréstimo dos livros é necessário, comprovante de residência  e documento com foto. Mais informações sobre o Prêmio Guavira podem ser obtidas na Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural, pelo telefone 3316-9155.