Dia da Avó: com presente-herança neta faz bonecas de pano e cria marca com nome da avó
‘Dona Nenzinha’ nasceu de forma inesperada e já tem conquistado público
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‘Dona Nenzinha’ nasceu de forma inesperada e já tem conquistado público
Em 26 de julho é comemorado dia dos avós e o MidiaMAIS encontrou uma personagem com uma história recheada de amor, carinho e empreendedorismo materno, que é a mais nova onda das mães que querem passar mais tempo com seus filhos.
Um dom que passou de geração. A psicóloga Evelyn Buchara Brandão, 29 anos mal sabia que a herança que sua avó, dona Nenzinha deixou, serviria para iniciar uma superprodução artesanal de bonecas de pano. A máquina de costura chegou a sua casa, logo após o falecimento da avó, que partiu depois de ter um câncer de mama seguido de metástase em 2012.
O modelo é um daqueles antigos, que abre e vira mesa e tem porta carretéis. Acompanhada com o presente-herança, um bilhetinho escrito com letra cursiva dizia: ‘Para minha neta Evelyn, com muito amor, de sua avó, Nenzinha’. Evelyn que é mãe de três – Zion (8), Noah (2) e a pequenina Cora de 5 meses, só foi abrir a máquina em 2014, dois anos depois.
“Antes de ser mãe, o grande amor da minha vida era a minha avó, ela sempre me incentivou a aprender a economizar, cuidar da casa e fazer artesanato, ate ponto cruz eu sei fazer por conta dela… até hoje sinto saudades dela e lembro com carinho de todos os momentos que vivemos juntas… sempre guardei esse presente com muito carinho”, emociona-se a neta de dona Nenzinha.
Como Evelyn é uma mãezona, tem como objetivo passar mais tempo com as crianças e sempre teve em mente, trabalhar em casa. Depois que engravidou de sua menininha, a Cora, sempre teve vontade de presenteá-la com sua primeira bonequinha.
“Sempre disse que a primeira boneca da minha filha seria eu quem ira fazer e aventurei, abri a máquina e eu mesma fiz a primeira boneca de pano pra minha filha”, conta ela, dizendo que não precisou de muito, apenas feltro, pano e enchimento e ah, um botão para amarrar um minibebezinho.
Depois que teve Noah, seu filho do meio, fez uma ‘naninha’ que é um travesseiro personalizado com camomila dentro, que serve para acalmar as crianças e as fazerem ter um bom sono. “Os travesseiros e a bonequinha foram me dando mais ideia, e comecei a fazer de presente, só que personalizei, por exemplo, para minha doula, fiz um quadrinho de porta, com ela doulando uma mãe, e por ai não parei mais”, ressalta.
Presente-herança abençoado
Desse presente abriram-se outras portas. A doula que foi presenteada postou em seu perfil toda feliz o presente que ganhou e desde então, as encomendas foram aumentando e a mais nova mãe empreendedora, tem de costurar de madrugada, para poder atender a todas.
Assim que resolveu formalizar e abrir seu ‘ateliê’ virtual, Evelyn não pensou duas vezes em homenagear sua avozinha: criou o ‘Dona Nenzinha’, especializado em bonecas de pano, naninhas, faixa turbante para mães e filhas, babadores bandanas e enfeites de porta. “Tudo é customizado e tem uma característica da pessoa que me pede, porque no momento, só surgiram encomendas fixas e personalizadas, o que é um diferencial para o meu ‘novo’ trabalho não é mesmo”.
Logo que criou a página, Evelyn publicou a homenagem que fez a sua vózinha, que tanto amava, em dar o nome de sua marca de artigos para bebê com a seguinte postagem: ‘Uma velhinha que tinha paixão por suas plantinhas, crianças e amava costurar e bordar. Vivia criando algo novo e reciclando pra decorar. Deixou dentro de uma máquina de costura um bilhetinho: Essa máquina pertence à Evelyn. Com amor. De sua avó. Minha avó. Dona Nenzinha! ♡’.
A homenagem não foi em vão. A arte de costurar vem mesmo de geração na família de Evelyn. Além de sua avó, sua bisa também tinha o dom da costura e fazia bonecas de pano e chamava de ‘bruxinha’.
“Não tenho como descrever esse sentimento, eu sou psicóloga e sempre sonhei em montar alguma coisa… minha mesmo, e nunca imaginei que a máquina da minha vózinha me daria esta oportunidade, me abriu muitas portas que nem imaginaria, e toda vez que sento para costurar, dedico o trabalho a Deus, e sempre lembro da minha avó, que ficara imensamente feliz em saber que eu aprendi a mexer na máquina… sou eternamente grata”, conclui com lágrimas nos olhos.
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