Depois de estreia, Espedito fala sobre a emoção de interpretar Rubens Correa

A peça estreou nesta quarta (24) e vai ser encenada até este sábado (28), no Teatro Aracy Balabanian.

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A peça estreou nesta quarta (24) e vai ser encenada até este sábado (28), no Teatro Aracy Balabanian.

Depois de estrear no teatro com a peça “Rubens Correa, um grande Artaud de Aqui”, Espedito Di Montebranco avalia a emoção de interpretar um dos maiores nomes do teatro moderno, no mesmo palco, onde o próprio Rubens já encenou. “É o trabalho mais intenso que já fiz. A paixão dele pelo Aurtaud… Ele dizia que ao interpretá-lo não fazia ficção e sim palavras que sangram”, diz.

E assim, interpretando palavras que sangram, que Espedito diz levar ao teatro a obra que fala sobre a vida do ator aquidanauense. “Teatro tem muita energia, é o suor, a respiração do ator, com a respiração da plateia”, diz, pontuando que a única tristeza que ainda vê é a falta de público. “Uma pena que o teatro não lota”, emenda.

Para ele, apesar de a peça ter força, e ter apelo, já que Rubens Correa nasceu aqui, é preciso mais incentivo para formação de plateia. Ele lembra que muitos projetos foram desenvolvidos para formar plateias em eventos, como o antigo Temporadas Populares, e o MS Canta Brasil. “Com o tempo as pessoas começaram a ir aos shows, espetáculos…É preciso fazer o mesmo com o teatro”, diz, pontuando que pensa em projetos para isso.

O espetáculo

A peça que estreou nesta quarta-feira (24) e vai ser encenada até este sábado (28), às 20 horas, com entrada gratuita, no Teatro Aracy Balabanian, revela um pouco da vida e obra do ator Rubens Correa, ao mesmo tempo, conta sua paixão pela obra do poeta e escritor Francês Antonin Artaud, morto em março de 1948.

Um dos maiores atores brasileiros, Rubens Correa morreu em 1996 e é pouco lembrado por essas bandas, apesar de ter nascido em Aquidauana. “Mais que a tentativa de mostrar um espetáculo, nasceu o desejo de reconhecer e divulgar a obra destes dois grandes mestres do teatro, uma vez que em Mato Grosso do Sul a memória de Rubens Correa a cada dia se torna mais distante. O nome de Rubens não figura em nenhum teatro ou espaço merecedor de sua grandeza, figura apenas em uma sala do Centro Cultural José Octávio Guizzo usada para reuniões”, diz.

A peça busca colocar em cena as lembranças de Rubens Correa em Aquidauana, o internato no Rio de janeiro, a paixão pelo teatro, a descoberta de sua paixão por interpretar loucos, velhos e tarados e a paixão pela obra de Antonin Artaud.

A classificação do espetáculo é sugerida para maiores de 10 anos. Os ingressos podem ser retirados uma hora antes na bilheteria do teatro, localizado no Centro Cultural José Octávio Guizzo. As escolas que desejarem agendar devem entrar em contato com o ator Espedito Di Montebranco, no telefone (67) 9903-4865.

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