Vistoria em terminais não colocou fim em problemas e reclamações continuam

Sem água em bebedouros, usuários desconfiam de possível ação de vendedores ambulantes 

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Sem água em bebedouros, usuários desconfiam de possível ação de vendedores ambulantes 

Mesmo depois da ação realizada pela Ouvidoria-Geral do Município nos terminais de transbordo de Campo Grande, problemas como falta de segurança, superlotação, bebedouros estragados, banheiros sujos e danificados, continuam sendo observados pelos usuários do transporte coletivo.

Um leitor, que preferiu não se identificar, destaca a falta de água gelada nos bebedouros, mesmo com o calor intenso feito nos últimos dias. “Por que não consertam os bebedouros? Está há muito tempo estragado. Será que isso tem algo a ver com os vendedores ambulantes?”, questiona.

A ouvidora-geral do município, Jacqueline Hildebrand Romero, que visitou os terminais de transbordo, durante ação no último mês, admite ter constatado diversos problemas, no entanto, garante que tudo foi especificado em relatórios encaminhados às secretarias competentes como a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), que faz a manutenção, Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) responsável pela revitalização e à Secretaria Municipal de Segurança Pública.

“Já obtivemos algumas respostas. Muitas coisas estão em fase de licitação, como a reforma de todos os terminais, incluindo os sanitários e pintura. Já estão sendo feitas manutenções nos bebedouros e verificamos que muitos deles estavam fechados, ou seja, alguém fecha o registro e o usuário fica sem água. Não sabemos se são os próprios vendedores ambulantes ou vândalos”, afirma.

Questionada sobre o problema nos bebedouros, a Agetran diz que a maioria dos problemas que ocorrem nos terminais de transbordo são consequências de atos de vandalismos e que não foi identificada nenhum envolvimento por parte dos vendedores ambulantes.

A assessoria de comunicação ressalta que recebe denúncias de que os terminais são usados para comercialização de drogas e até mesmo prostituição, no entanto, explica que esses problemas foram relatados por usuários do transporte coletivo e que não foram detectados pelos fiscais.

Conforme as informações, as secretarias responsáveis abriram processos licitatórios a fim de sanar os problemas apontados pela população.

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