Um dos mais cheios postos de saúde da Capital dará lugar a centro psicossocial

O CRS (Centro Regional de Saúde) do Guanandi pode ser desativado e transformado em Caps (Centro de Atendimento Psicossocial), assim que a UPA do Jardim Leblon for entregue, afirmou o prefeito de (MS), Gilmar Olarte (PP). O mesmo ocorreu com a CRS da Vila Almeida, que com a entrega da UPA da região, a unidade antiga foi transformada em Centro de Atendimento Psicossocial.

Ele e o secretário de Saúde Jamal Salém visitaram a unidade – uma das mais antigas da Capital –, na manhã desta quinta-feira (8). Na unidade, foram constatados alguns problemas considerados ‘mais urgentes' pela administração municipal. Estrutura física e recursos humanos são os principais, elencaram.

Sobre a desativação, o secretário explicou que a medida depende da conclusão da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Leblon. A ideia é ‘tentar' adiantar a obra da unidade de pronto atendimento e reduzir pela metade, 3 meses, o tempo de conclusão da UPA, acrescentou.

Com a entrega da obra, a estrutura atual do CRS do Guanandi será implantada na UPA. O Centro Regional atende, em média, 250 pacientes por dia. A Unidade de Pronto Atendimento do Leblon, quando pronta, no entanto, deve seguir o padrão das demais, com atendimento médio de 300 pacientes.

Jamal não soube informar quantidade de leitos infantis e adultos, mas adiantou que deve ser especificado de acordo com a necessidade da nova unidade.

Problemas

Segundo Olarte, falta na unidade recursos humanos, além de assistência social na recepção da unidade, que deve ‘ser alegre e acolhedora'. Olarte lembrou norma já estabelecida pelo governo federal, que trata sobre a disponibilidade de servidores para atuar no acolhimento dos pacientes na recepção.

Também foi constatado problema em uma peça do aparelho de raio X da unidade. Segundo Olarte, o reparo será feito ainda nesta quinta-feira.

Outra reclamação levantada por servidores é com relação à falta de segurança na unidade. Segundo o prefeito, médicos e enfermeiros têm dificuldade em trabalhar, por não terem local seguro para estacionarem seus veículos, constantemente alvo de roubos.

Ainda de acordo com Olarte, um terreno nas proximidades pode servir de estacionamento ‘o quanto antes', afirmou.