Com maioria dos focos nas casas, campanha alerta para população combater a dengue

Número de casos na Capital caiu no ano passado, mas é preciso manter alerta

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Número de casos na Capital caiu no ano passado, mas é preciso manter alerta

Aderindo à campanha nacional, a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande abriu na manhã deste sábado (7) o Dia D de combate à dengue e chikungunya, tendo como local o Mercado Municipal e Camelódromo. O objetivo, no entanto, é conscientizar a população a cuidar do combate em casa já que, segundo as autoridades do setor, 80% dos focos estão nas residências.

Embora tenha sido registrada redução no número de notificações dos casos desde o ano passado, segundo o secretário municipal de Saúde, Jamal Salem, a situação ainda preocupa. Por isso mesmo, segundo ele, é preciso a participação de toda a população.

O chefe do setor de Controle de Vetores da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Alcides Ferreira, afirma que a campanha é de conscientização, pois, segundo dados levantados pelo órgão, 80% dos focos de mosquito encontrados estão nas residências. “Isto demonstra que é preciso que a população cuide do seu terreno. Se cada um fizer a sua parte, atingiremos o nosso objetivo de erradicar o problema”, afirma.

Em 2014, Campo Grande ficou fora do risco de epidemia de dengue, com a notificação de 4.031 casos. Já a chikungunya teve 46 casos notificados de setembro de 2014 até agora.

A campanha lançada nesta sábado (7) inclui panfletagem e mutirões de limpeza em terrenos baldios e quintais de residências onde houver acúmulo de materiais que possibilitem a proliferação do mosquito. A Sesau fez um cronograma de ações por toda a cidade e, na próxima segunda-feira (9), as atividades serão no Jockey Club com uma blitz por todo o bairro.

Brasil

O número de casos de dengue no Brasil aumentou 57,3% em janeiro de 2015, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 40.916 casos notificados até 31 de janeiro, contra 26.017 em 2014. Por outro lado, a quantidade de casos graves e de óbitos diminuiu. Em janeiro de 2014, 37 pessoas morreram em decorrência da doença, principalmente em Pernambuco, Goiás e Ceará. Este ano, foram seis mortes, sendo que metade delas em São Paulo.

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