Sindicância vai apurar ‘sumiço’ de alimentos da merenda em escola municipal da Capital
Uma sindicância deve ser instaurada para investigar falta de merenda na Escola Eulália Neto Lessa, em Campo Grande (MS), segundo a assessoria jurídica da Semed (Secretaria Municipal de Educação). Após denúncias de que a diretora da instituição, Lucy Marta, teria utilizado itens da merenda para outros fins, a Superintendência de Abastecimento Alimentar da secretaria apurou e […]
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Uma sindicância deve ser instaurada para investigar falta de merenda na Escola Eulália Neto Lessa, em Campo Grande (MS), segundo a assessoria jurídica da Semed (Secretaria Municipal de Educação).
Após denúncias de que a diretora da instituição, Lucy Marta, teria utilizado itens da merenda para outros fins, a Superintendência de Abastecimento Alimentar da secretaria apurou e constatou a falta de alimentos no estoque, durante sindicância realizada na escola, na última segunda-feira (24).
A Superintendência de Abastecimento Alimentar, responsável por adquirir, armazenar e transportar a merenda escolar confirmou que existe uma denúncia da falta de alimentos, que ‘sumiram’ do estoque. “Há uma denúncia na assessoria jurídica da Semed que há falta de alimentos. Isto está sendo apurado“, afirma o supervisor do órgão, Getúlio Barbosa.
Testemunhas que preferiram não se identificar relataram ao Midiamax o desvio de alguns alimentos que deveriam ser destinados à merenda escolar dos alunos, mas foram utilizados para fazer um almoço no início de junho. “O evento seria para arrecadar dinheiro para a formatura do nono ano e as crianças venderam alguns produtos para comprar os alimentos para o almoço”, afirma.
Ainda segundo as testemunhas, a diretora, em vez de utilizar o dinheiro para comprar os produtos, retirou frango, mandioca e arroz do estoque para o almoço. “Isso é uma prática constante na escola. O que tinha de ser feito era comprar os produtos para o bobó e o lucro ficaria em cima disso. O que foi feito foi colocar o dinheiro no bolso e pegar os alimentos da merenda escolar”, denuncia.
O próximo passo agora, segundo a assessoria jurídica da Semed, é reunir documentação para fazer a abertura de investigação. “Vamos abrir uma sindicância sim”. Depois da constatação, um parecer técnico deve ser elaborado e entregue à secretária de Educação, Angela Maria de Brito, que deve designar uma comissão de investigação.
O Midiamax entrou em contato com Lucy Marta, diretora há 20 anos da Escola Eulália Neto Lessa. Questionada, a diretora não afirmou, nem negou, as irregularidades, disse apenas que o assunto será tratado com a Semed. “A questão está com eles agora”.
(Matéria editada para correção de informação às 16h17)
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