Sem mandato a partir de janeiro, Giroto diz que vai ‘fazer política para áreas sociais’
O secretário de Estado de Obras, Edson Giroto, decidiu ficar na administração do governador André Puccinelli (PMDB) até o fim do mandato e abrir mão de disputar a reeleição para deputado federal. A partir de janeiro de 2015, ele ficará sem mandato, mas afirmou que fará política de outra forma, focando a área social. “Vou buscar […]
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O secretário de Estado de Obras, Edson Giroto, decidiu ficar na administração do governador André Puccinelli (PMDB) até o fim do mandato e abrir mão de disputar a reeleição para deputado federal. A partir de janeiro de 2015, ele ficará sem mandato, mas afirmou que fará política de outra forma, focando a área social.
“Vou buscar políticas públicas para desenvolver as áreas sociais, eu não vou parar de fazer política nunca”, afirmou o secretário. Caso decidisse disputar a eleição, Giroto teria de se desincompatibilizar até a última sexta-feira (4).
Apesar de permanecer na atual administração, o secretário disse que a decisão não garante apoio ao candidato a governador do PMDB, ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad. “Meu partido não é Edson Giroto. Meu partido tem os filiados do partido que no momento certo vai discutir aliança”, pontuou.
Segundo o secretário, sua permanência foi uma decisão pessoal para ajudar o governador a concluir as obras. “Eu vou ajudar o governador a concluir esse volume de obras que é imenso. A minha preocupação é que na política tem algumas coisas que a gente tem de deixar muito claras, primeiro é a vaidade e segundo é a ideologia”, justificou.
Na avaliação de Giroto, o Congresso não atendeu a voz do povo nas ruas que mobilizou o País no ano passado. Este fato pesou para sua decisão. “Não consegui mais defender a instituição que representava. Como vou pedir votos esse ano? Seu eu continuasse lá seria tratado como todos aqueles que estão lá”, ressaltou.
O secretário ainda enfatizou que “já estava acostumado a ser chamado de ladrão e vagabundo” e agora os deputados federais têm sido chamados de “porcos”. Para ele, a nomenclatura está fora de defesa pelo próprio comportamento dos parlamentares que não têm atendido ao anseio da população.
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