Santa Casa promove a VI Campanha de Doação de Órgãos e Tecidos
De janeiro a agosto de 2014, 1.120 pessoas faleceram vítimas de parada cardiorrespiratória e morte cerebral na Santa Casa de Campo Grande. Desse total, 68 tiveram seus órgãos doados para transplantes e familiares de 110 delas não autorizaram a doação, segundo dados da CIHDOTT (Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante) da […]
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De janeiro a agosto de 2014, 1.120 pessoas faleceram vítimas de parada cardiorrespiratória e morte cerebral na Santa Casa de Campo Grande. Desse total, 68 tiveram seus órgãos doados para transplantes e familiares de 110 delas não autorizaram a doação, segundo dados da CIHDOTT (Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante) da instituição. Para tentar mudar este quadro a CIHDOTT realizará a “VI Campanha de Doação de Órgãos e Tecidos” nesta quinta-feira (25), a partir das 8 horas no auditório Carroceiro Zé Bonito, no hospital.
Com o objetivo de esclarecer a sociedade sobre a importância da doação, a campanha é mais um esforço do hospital no sentido de demonstrar à população que muitas vidas podem ser salvas por meio da doação e, ainda, que esse ato pode garantir qualidade de vida a centenas de pessoas que estão na fila de espera dos transplantes.
De acordo com a coordenadora da CIHDOTT Ana Paula Neves, os familiares recusam doar os órgãos do paciente diagnosticado com morte cerebral ou parada cardiorrespiratória por falta de informação. “A equipe é preparada para esclarecer todas as dúvidas da família, explicamos o processo de captação e a importância da doação, mas muitos recusam doar por medo, receio, indecisão, religião e até mesmo porque acham que o corpo não possa permanecer íntegro para o sepultamento”, explicou ela.
Atualmente, cerca de 30 mil pessoas aguardam na fila de espera em todo o país, de cada 10 pessoas abordadas, metade se nega a doar os órgãos de seus familiares.
Para se tornar um doador, é importante que a pessoa comunique à família sobre esta vontade, pois de acordo com a legislação dos transplantes no Brasil, a doação deverá ser consentida pelo familiar de até 2º grau. Essa conversa é fundamental para subsidiar a decisão da família na hora de doar os órgãos.
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