Santa Casa de Campo Grande vai transferir o atendimento de oncologia ao Hospital do Câncer

Transferência dos pacientes do setor de oncologia do hospital será gradativa e nenhum deles deixará de ser atendido por conta da mudança

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Transferência dos pacientes do setor de oncologia do hospital será gradativa e nenhum deles deixará de ser atendido por conta da mudança

Foi oficializado na tarde desta quinta-feira (21), o início da transferência do setor de oncologia, hematologia e radiologia da Santa Casa de Campo Grande ao Hospital de Câncer Alfredo Abrão. Estiveram na reunião o diretor-presidente da Santa Casa, Wilson Teslenco, o secretário municipal de Saúde, Jamal Salém, e o dirigente do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra.

A oncologia da Santa Casa atende mais de 600 pessoas hoje e aproximadamente 80 fazem tratamento de radiologia. “Ninguém deixará de ser atendida, a transferência será feita aos poucos”, disse Teslenco.

O caso veio à tona principalmente após as mortes de Carmen Insfran Bernard, de 48 anos, no dia 10 de julho, Norotilde Araújo Greco, de 72 anos, no dia seguinte e Maria Glória Guimarães, de 61 anos, no dia 12 de julho. A Santa Casa, a Polícia Civil e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apuram as mortes.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) chegou a apontar falha na manipulação do medicamento como a principal hipótese para a morte de três pacientes após a realização de quimioterapia no hospital.

A Polícia Civil já realizou a exumação dos três corpos para tentar identificar a causa das mortes. A empresa que realizava a quimioterapia era terceirizada e os responsáveis já foram ouvidos pela polícia.

O Centro de Oncologia e de Hematologia de Mato Grosso do Sul, de propriedade de familiares do médico Adalberto Siufi, era a empresa terceirizada que prestava os serviços no hospital.

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