Roteiro gastronômico, Avenida Bom Pastor pode perder calçadão e comerciantes se mobilizam
A Avenida Bom Pastor, que se tornou um dos melhores roteiros gastronômicos de Campo Grande, pode ter seu calçadão diminuído. Segundo os empresários da região, que inclusive foram o “Grupo de Apoio e Sustentabilidade da Avenida Bom Pastor”, há um burburinho de que o projeto de redução do calçadão e aumento da via já está […]
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A Avenida Bom Pastor, que se tornou um dos melhores roteiros gastronômicos de Campo Grande, pode ter seu calçadão diminuído. Segundo os empresários da região, que inclusive foram o “Grupo de Apoio e Sustentabilidade da Avenida Bom Pastor”, há um burburinho de que o projeto de redução do calçadão e aumento da via já está em curso e a qualquer momento as obras podem começar.
Os comerciantes estão apreensivos, porque caso a ‘notícia’ se confirme investimentos em infraestrutura serão perdidos. Já que a calçada será quebrada para o aumento da via. Além disso, eles temem prejuízos no comércio, pois muitos empreendimentos no local dependem do calçadão para seu funcionamento.
É o caso de uma pizzaria que fica há umas quatro quadras da Avenida Eduardo Elias Zahran. O espaço interno da pizzaria é grande, mas é lá fora que os clientes gostam de ficar, explica um dos integrantes do grupo de comerciantes, Orestes Godoi, de 57 anos. “Aqui, por exemplo, você passa a noite e o calçadão está lotado. Se reduzir o empresário terá prejuízo”, diz.
Vários outros comércios, como bares, lanchonetes e restaurantes utilizam o calçadão para receberem os clientes. E caso o calçadão seja reduzido, os locais não perderiam apenas espaço como o conforto de os clientes poderem ficar em um lugar mais fresquinho e próximo do movimento da rua.
Meio-termo
Orestes explica que os comerciantes entendem que é preciso aumentar a via para que haja um melhor fluxo dos carros, mas pondera que é preciso encontrar um meio-termo entre poder público e interesse do empresariado. “Já um consenso entre os comerciantes de que é necessário o alargamento, mas que seja em um limite que não prejudique o comércio noturno”, enfatiza.
Segundo ele, se a calçada for reduzida em até 2 metros é possível manter as mesas no local e aumentar mais uma via. Além disso, eles querem que o estacionamento seja regulamento de forma que se permita parar de apenas um lado, evitando que se formem engarrafamentos.
Outro pedido é que sejam colocados redutores de velocidade, ou lombadas eletrônicas, pois durante o dia, quando o comércio gastronômico não é o ponto forte, os motoristas correm muito colocando a vida deles e de outras pessoas em risco.
Grupo
Conforme os empresários, eles formaram o grupo de apoio para com o poder público debaterem as mudanças e alterações que por ventura sejam necessárias em conjunto com o poder público. “Não queremos ser pegos de surpresas e que mudanças sejam feitas a contragosto dos empresários. Queremos evitar que seja feito qualquer coisa que possa prejudicar nossos interesses”, explica.
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