Review: Gradiente Iphone C600: o ‘iPhone’ com Android

A Gradiente surpreendeu muita gente no final de 2012 quando obteve o direito de usar a marca “Iphone” no Brasil. A patente foi registrada antes da Apple no país. É por isso que a empresa lançou no fim do ano passado o iphone C600, sua segunda geração de iPhones oficiais que rodam o sistema Android, […]

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A Gradiente surpreendeu muita gente no final de 2012 quando obteve o direito de usar a marca “Iphone” no Brasil. A patente foi registrada antes da Apple no país. É por isso que a empresa lançou no fim do ano passado o iphone C600, sua segunda geração de iPhones oficiais que rodam o sistema Android, em vez do iOS.

No entanto, apesar de ser considerado um aparelho topo de linha pela fabricante, ele, na verdade, tem configuração de smartphone intermediário, com processador dual core e Bluetooth 3.0. Ele peca pela falta de conectividade 4G e NFC. Entretanto, ele tem um ótimo desempenho com o Android Jelly Bean e é um dos melhores smartphones lançados por uma empresa brasileira.

Apesar de se chamar Iphone, seu design se difere bastante do aparelho da Apple, especialmente na parte traseira, que traz um grande logotipo da Gradiente. De frente, ele tem uma aparência discreta.

Em termos de construção, o Iphone C600 se sai bem. O dispositivo, apesar de ter carcaça de plástico, tem um material mais reforçado do que o usado pela Samsung no Galaxy S4, por exemplo. Isso dá mais refinamento ao smartphone.

O aparelho é robusto, com tela de 5 polegadas. São 163 gramas de peso e medidas de 7,7 x 14,4 x 1,2cm (LxAxP), o que faz com que seja o smartphone intermediário mais volumoso já testado pelo INFOlab, se desconsiderarmos o Galaxy S Zoom, que tem uma câmera grande.

Diferentemente do iPhone da Apple, o C600 tem apenas dois botões físicos: o de volume e o de ligar/desligar, que também é usado no desbloqueio da tela.

Um ponto positivo do Iphone C600 é o fato dele ter suporte a dois chips de operadora.

A tela do Iphone C600 tem 5 polegadas com resolução de 720 por 1280 e reconhece com boa precisão até 5 toques simultaneamente. Vale lembrar que o xará, o iPhone 5s, tem 1136 por 640p, mesmo tendo uma polegada a menos.

A sensibilidade ao toque é boa, o INFOlab não teve problemas com o reconhecimento dos comandos.

Com um processador dual core Qualcomm Snapdragon S4 de 1,4 GHz, similar ao usado no Samsung Galaxy S4, o aparelho tem um bom desempenho com o sistema Android Jelly Bean 4.2.2. Cada vez mais é perceptível que chegou ao fim a época em que smartphones intermediários eram lentos com a versão mais atual do Android. Isso agora tornou-se uma exceção no mercado móvel.

Devido a sua configuração potenet, o aparelho se saiu bem nos testes de benchmark, mas ficou atrás do intermediário Moto G, que é vendido pela metade do preço do Iphone C600.

A bateria de 1900 mAh suportou 263 minutos (4h36) reproduzindo vídeo em brilho máximo, Bluetooth e Wi-Fi ativos – o padrão usado pelo INFOlab para aferir a durabilidade da carga. Já no teste de ligação, o smartphone se manteve durante 750 minutos (12 horas e 30 minutos) em uma chamada contínua, também com Bluetooth e Wi-Fi ligados. Ambos os resultados não foram bons em comparação com modelos da mesma categoria, ficando abaixo da média nessa categoria. O Moto G aguentou quase 7h no teste de vídeo, já o CCE Motion Plus durou pouco menos de 4h.

No teste de foto e vídeo, o aparelho se saiu bem. Sua câmera de 13 MP é um diferencial para a categoria de intermediários. Entretanto, a qualidade das imagens não é comparável com a de smartphones avançados. A câmera traseira faz fotos em até 4208 por 3120 pixels e filma em Full HD (1080p) com 30fps, além de diversas funções que serão citadas na parte de usabilidade. Em ambientes ao ar livre, há uma boa fidelidade de cores e leves ruídos em locais mais sombreados.

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