Manifestantes tomam centro de Kiev e administrações do Estado

As autodefesas do Maidan, linha de frente dos ativistas na resistência à polícia durante os violentos distúrbios desta semana em Kiev, ocuparam as ruas do centro da capital e dos acessos das administrações públicas, incluído o palácio presidencial, segundo constatou a Agência Efe. Além disso, manifestantes opositores ocuparam a residência Mezhigorie, a casa de campo […]

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As autodefesas do Maidan, linha de frente dos ativistas na resistência à polícia durante os violentos distúrbios desta semana em Kiev, ocuparam as ruas do centro da capital e dos acessos das administrações públicas, incluído o palácio presidencial, segundo constatou a Agência Efe.

Além disso, manifestantes opositores ocuparam a residência Mezhigorie, a casa de campo do presidente, Viktor Yanukovich, situada a cerca de 20 quilômetros ao norte da capital, e permitiram o acesso ao seu interior de vários jornalistas.

Em Kiev, pequenos grupos de manifestantes armados e protegidos com capacetes vigiam e controlam os acessos à Rada Suprema (Parlamento), à sede do governo e à administração presidencial.

Todos estes edifícios se encontram no chamado bairro governamental, cenário dos recentes distúrbios e protegido até ontem pelas forças de segurança do Estado.

Em Mezhigorie, a guarda da residência, que vigia o acesso junto a vários ativistas do Maidan, disseram que o imóvel, propriedade de uma pessoa próxima ao presidente, poderá ser visitado livremente pelo público.

Dezenas de cidadãos se aproximaram da residência presidencial à espera de que se abra o acesso ao seu interior.

Yanukovich deixou Kiev durante a noite para viajar para a cidade de Kharkiv, onde se reunirá com os deputados das regiões pró-russas do leste do país.

A deputada e assessora do chefe do Estado, Anna Guerman, em entrevista à agência local “UNN”, anunciou que o presidente falará hoje à nação pela televisão nesta cidade.

Guerman desmentiu os rumores, comentados inclusive na sessão urgente realizada hoje na Rada Suprema, de que Yanukovich tinha fugido da capital ucraniana.

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