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Líbano entra oficialmente em vácuo presidencial

O presidente do Líbano, Michel Suleiman, afirmou neste sábado que o diálogo é a única forma de superar as grandes divisões existentes no país, que luta para lidar com as consequências políticas e de segurança da guerra civil na Síria. Suleiman fez suas considerações durante discurso de despedida, horas antes de encerrar seu mandato de […]
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O presidente do Líbano, Michel Suleiman, afirmou neste sábado que o diálogo é a única forma de superar as grandes divisões existentes no país, que luta para lidar com as consequências políticas e de segurança da guerra civil na Síria.

Suleiman fez suas considerações durante discurso de despedida, horas antes de encerrar seu mandato de seis anos e dois dias após o Parlamento falhar pela quinta vez na tarefa de escolher um sucessor. O impasse realça as difíceis divisões políticas do país. Com a saída do presidente, o Líbano entra em um período de vácuo político sem sinal de quando acabará.

“Superamos circunstâncias difíceis, devido ao meu pedido de diálogo contínuo, que é a única garantia de resolução dos dilemas”, disse o presidente ao público, que incluía ex-presidentes e primeiros-ministros.

Os poderes de Suleiman vão para o governo do premiê Tammam Salam, que supostamente deve armar eleições parlamentares para este ano.

Suleiman também reiterou seu pedido para que o grupo libanês xiita Hezbollah tire seus combatentes da Síria, para preservar a unidade nacional.

“Nossa unidade nacional é a prioridade e nos força e não interferir nos assuntos dos vizinhos, não importa o quão querido os vizinhos sejam”, disse. “Ela nos força a nos retirar sem hesitação de qualquer coisa que possa nos dividir.”

O Líbano está profundamente dividido entre os dois principais blocos políticos da nação: a coalizão 8 de Março, liderada pelo Hezbollah e que apoia o presidente sírio, Bashar al-Assad, e o grupo 14 de Março, que é partidário dos oposicionistas do mandatário da Síria.

Os dois blocos foram formados como resultado de divisões no país após o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik al-Hariri, em 2005. O 14 de Março acusa a Síria e o Hezbollah de responsabilidade no ataque, algo que eles negam.

As tensões entre os dois blocos causaram violência nas ruas em muitas regiões do Líbano, inclusive na capital Beirute, e já deixou a nação à beira de uma guerra civil.

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