Guardas municipais cobram acordo com Olarte e podem entrar em greve na quinta-feira

Aproximadamente 60 guardas municipais fizeram uma carreata na noite desta terça-feira (27), da Prefeitura de Campo Grande até a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul),  decidiram que farão uma assembleia na próxima quinta-feira (29) para discutirem reajuste salarial, tíquete-alimentação e indicativo de greve. O descontentamento dos guardas municip…

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Aproximadamente 60 guardas municipais fizeram uma carreata na noite desta terça-feira (27), da Prefeitura de Campo Grande até a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul),  decidiram que farão uma assembleia na próxima quinta-feira (29) para discutirem reajuste salarial, tíquete-alimentação e indicativo de greve.

O descontentamento dos guardas municipais começou pelo fato de o tíquete-alimentação de R$ 150 não ir direto para a conta dos servidores, fato que já havia sido acertado com o secretário de relações institucionais Rodrigo Pimentel.

A classe teria sido surpreendida pelo fato de a Prefeitura fazer o pagamento do tíquete por meio do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), em vez de ser por um cartão-bolsa.

De acordo com o advogado do Sindicato da Guarda Municipal e dos Trabalhadores da Saúde Pública, Márcio Almeida, o combinado com o Executivo foi o de o aumento salarial progressivo de 30%, e o valor do tíquete serem depositados direto na conta. O aumento progressivo seria inicialmente de 18,1% e posteriormente 6,9% e 5%.

Ainda de acordo com o advogado, a Prefeitura alega que o depósito bancário, incide no limite dos gastos no quadro dos servidores públicos. Márcio Almeida argumenta que o que ocorre é o contrário. Ele diz que segundo a Portaria 163 do Tesouro Nacional, o pagamento do tíquete por meio do cartão-bolsa é mais custoso do que o depósito em conta.

“Se eles (Executivo), não cumprem a forma de pagamento do tíquete que foi acertado, que dirá os 30% de reajuste”, diz Almeida.

Segundo o guarda municipal Douglas Pamsorto, dirigente sindical da associação da Guarda, 470 guardas municipais querem que o pagamento do tíquete seja feito na conta bancária. Ele também lembra que a Câmara de Vereadores, chegou a aprovar o valor de R$ 220 do tíquete, para ser depositado direto em conta.

Atualmente o salário inicial de um guarda municipal é de R$ 711, e com o aumento progressivo de 30%, o valor chega a R$ 811. Caso entrem em greve, os guardas municipais sairão da Fetems para a Prefeitura, onde entregarão o aviso de greve 72 horas antes. Hoje Campo Grande tem um efetivo de 1.370 guardas municipais.

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