Filho de Bebeto vira “alvo da vez” da torcida do Fla; Jayme defende
Os torcedores do Flamengo não deram trégua para seu “alvo da vez”, o meia Mattheus, filho do ex-atacante Bebeto. Durante a partida contra o Audax-RJ pela primeira rodada do Campeonato Carioca, que terminou com a vitória do time rubro-negro por 1 a 0, no Maracanã, neste domingo, o jogador recebeu vaias incessantes de parte das […]
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Os torcedores do Flamengo não deram trégua para seu “alvo da vez”, o meia Mattheus, filho do ex-atacante Bebeto. Durante a partida contra o Audax-RJ pela primeira rodada do Campeonato Carioca, que terminou com a vitória do time rubro-negro por 1 a 0, no Maracanã, neste domingo, o jogador recebeu vaias incessantes de parte das arquibancadas.
Na temporada passada, quem sofreu com a pressão da torcida foi Carlos Eduardo, que passou 2013 sendo criticado e vaiado a cada toque de bola. Desta vez, ele foi o lançado para substituir Mattheus, aos 39min do segundo tempo, e foi o mais aplaudido pelos cerca dos 12 mil torcedores que foram ao estádio.
” Estou voltando feliz, renovado e com a cabeça boa para evoluir mais”, disse Carlos Eduardo, para em seguida defender Mattheus. “Passei por um momento difícil no Flamengo. Mas graças a Deus no fim fomos coroados com a Copa do Brasil. A pressão é muito grande não só no Flamengo, mas em qualquer clube grande. Mattheus tem qualidade e um potencial muito grande, e precisa de apoio e tranquilidade para ele continuar trabalhando”.
O técnico Jayme de Almeida procurou minimizar a atuação apagada do jovem meia, classificando-a como boa. O lance que mais irritou a torcida foi quando Mattheus desperdiçou uma clara chance de gol, depois que Muralha o lançou sozinho na ponta direita e ele chutou para longe da meta de Yamada, que abriu o canto esquerdo.
“Não fico falando de jogador individualmente. Acho que o Mattheus fez uma partida boa, não excelente. A dificuldade foi o gol perdido e aí a torcida pegou no pé. Mas isso faz parte do esporte. Não vejo como drama. Foi vaiado porque perdeu um gol feito, tentou tirar um pouco mais do goleiro. É até maldade alijar ele por isso. Temos que ter respeito pelos meninos. Não podemos julgar de uma maneira muito severa. Erros, como o do Mattheus, acontecem no dia a dia”, ponderou o treinador, que ainda aproveitou para falar da temporada difícil de Carlos Eduardo em 2013 no Flamengo.
“O Carlos Eduardo chegou aqui e não jogava há dois anos, por causa de contusões. Não fez uma boa pré-temporada e a torcida pegou no pé. Foi difícil, e ele sentiu o golpe. Nós que trabalhamos no dia a dia temos muita confiança nele. Ele é muito bom jogador. Sempre trabalhamos para superar isso. Acho que o Carlos Eduardo vem conquistando o espaço dele, e no fim do ano a torcida entendeu que é um cara que nos ajuda muito e que o time todo gosta dele. Com o apoio do torcedor, pode ser um ano muito bom para que ele jogue sem tanta pressão de não poder errar um passe ou chute que vai ser vaiado. Se a torcida apoiar, ganhamos muito com ele”, ressaltou Jayme.
Mattheus, 19 anos, não estava nos planos do Flamengo para 2014. Ele estava sendo negociado com a Juventus, da Itália. Como as negociações não avançaram, o jogador foi reintegrado ao elenco. Em julho de 2013, chegou a ser dispensado da equipe profissional por Mano Menezes e voltou aos juniores.
No grupo do Sub-20, o meia teve altos e baixos, e uma situação infeliz acabou desagradando seus companheiros e a comissão técnica. Durante a disputa da Taça Otávio Pinto Guimarães, o jogador vinha se destacando no grupo, marcou dez gols, mas um ato de garoto mimado apagou sua boa campanha.
Com uma atuação apagada na final da competição, contra o Botafogo, o atleta foi substituído no segundo tempo. Bastante irritado e contrariado ele deixou o gramado sob vaias dos torcedores e se sentou em um banco próximo aos reservas. Em seguida retirou as caneleiras e as jogou longe.
Quando seus companheiros balançaram a rede adversária, fazendo o segundo e o terceiro gols, Mattheus não comemorou. No terceiro ao menos aplaudiu friamente, após uma discussão com seu treinador. Ele ainda teve que assistir seu grupo perder em casa, na Gávea, nos pênaltis para o rival alvinegro.
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