Família de agressor que atacou menino por briga de crianças quer ‘esquecer episódio’
A família do homem de 36 anos acusado de agredir um menino de 11 anos, dentro de uma escola em bairro nobre em Campo Grande, na última segunda-feira (5), quer ‘esquecer o episódio’. Eles temem que a situação prejudique ainda mais o filho do agressor, que estudava com a criança agredida, supostamente por uma briga de colegas. O […]
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A família do homem de 36 anos acusado de agredir um menino de 11 anos, dentro de uma escola em bairro nobre em Campo Grande, na última segunda-feira (5), quer ‘esquecer o episódio’. Eles temem que a situação prejudique ainda mais o filho do agressor, que estudava com a criança agredida, supostamente por uma briga de colegas.
O fato aconteceu dentro da escola de alto padrão, em região nobre da Capital, e revoltou a família do garoto espancado. O caso já foi denunciado à polícia, que deve investigar a agressão. O homem pode ser condenado a até 5 anos de prisão.
Segundo a mãe do agressor, eles reconhecem o erro, mas querem resolver tudo logo para preservar o neto, que teria brigado com o colega espancado dias antes. O garoto foi retirado da escola logo após o pai dele ‘tirar satisfação’ com o outro menino, que teria apanhado e teve o pulso deslocado, segundo a mãe.
“Nada justifica. O meu filho errou por ter abordado o outro garoto e deve responder por isso. Neste ponto toda a família concorda, mas estão pintando ele como um monstro, coisa que não é”, afirmou a mãe do homem de 36 anos apontado como agressor do garoto de 11 anos de idade.
‘Brigas de criança’
Segundo ela, o que aconteceu foi uma sequência de fatos que foram se acumulando e acabaram no episódio de segunda-feira (5). “O menino já havia agredido meu neto por três vezes. Na última, depois de agredir o meu neto ele foi para a cozinha da escola, pegou uma faca e disse que ia se matar. Por causa disso, ele foi expulso. Depois de um mês, acredito que por não ter encontrado vaga em outra escola, a mãe conseguiu que ele voltasse para o colégio”, conta a avó do garoto ‘vingado’ pelo pai.
“O meu neto contou para o pai, que já estava com as agressões anteriores na cabeça, e fez o que fez”, relata a mãe do suposto agressor.
Outro fato que ela estranhou foi a divulgação de que o filho seria ajudante de pedreiro. “Ele é motorista de carreta. Inclusive está com proposta de serviço para fora do Estado. Vamos esperar que esse caso seja resolvido para que ele possa seguir a própria vida”.
A avó, afirmou ainda que já pediu a transferência do neto da escola. “Já peguei toda a documentação e ele não vai mais estudar lá. Não haveria mais clima para ele freqüentar a escola, pois certamente seria alvo de brincadeiras por parte dos colegas”, concluiu.
A família do garoto agredido e a Escola negaram que a versão da avó tenha acontecido. (Matéria alterada às 17h01).
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