Estudante camaronês finge que é jogador e ‘trola’ torcedores brasileiros
Ter um sósia que acaba sendo confundido com o verdadeiro não é exclusividade de Felipão. Na porta do hotel da seleção brasileira na tarde deste domingo (22), um estudante camaronês fingiu ser jogador da seleção de seu país e enganou vários torcedores brasileiros que estavam na porta. Mike Bryant foi até o local onde o […]
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Ter um sósia que acaba sendo confundido com o verdadeiro não é exclusividade de Felipão. Na porta do hotel da seleção brasileira na tarde deste domingo (22), um estudante camaronês fingiu ser jogador da seleção de seu país e enganou vários torcedores brasileiros que estavam na porta.
Mike Bryant foi até o local onde o time do Brasil está hospedado vestindo a camisa de Camarões. Vários brasileiros se aglomeraram em torno do estudante achando que se tratava de um rival.
Mike despertou a curiosidade dos brasileiros e foi muito assediado. Simpático e sorridente, ele parou para atender os vários pedidos de fotos e até autógrafos das pessoas que formaram uma fila.
“É o zagueiro de Camarões”, disse um torcedor. “Onde está o Samuel Eto’o?”, perguntou outro.
O que os brasileiros não imaginavam é que se tratava de uma brincadeira. “Estamos apenas trolando os torcedores. Uma oportunidade para brincar”, confessou Mike, ao lado de dois amigos brasileiros.
O camaronês, na verdade, é estudante de publicidade na UniCEUB, uma universidade de Brasília. Nascido em Yaoundé, capital de seu país, ele mora no Brasil há sete anos e fala português com facilidade.
De fato, ele é apaixonado por futebol, mas prefere outro esporte. Ele joga basquete pela faculdade e pretende se tornar profissional.
Apesar de ‘trolar’ os brasileiros, ele é apaixonado pelo Brasil. Virou fã do país na final da Copa do Mundo de1998, quando a seleção perdeu a final para a França. Agora, confessa que seu coração ficará dividido no jogo de segunda no Mané Garrincha.
“Vou torcer por Camarões, mas vou acabar ficando dividido. Gosto muito do Brasil desde 1998”, contou ele que já se sente bem adaptado ao país.
“O pessoal daqui é muito acolhedor. Eles recebem os estrangeiros de braços abertos e foi o que aconteceu comigo. Mesmo eu não conseguindo falar português muito bem, tentava me virar e todos me ajudavam”, conta.
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