Dólar sobe 1% e volta a R$ 2,43, em reação a dados fracos dos EUA
O dólar fechou com alta de 1%, voltando ao patamar de R$ 2,43 nesta segunda-feira, após dados econômicos fracos nos Estados Unidos alimentarem a aversão ao risco sobre os mercados emergentes. A divisa norte-americana subiu 1,02%, a R$ 2,4371 na venda, após bater R$ 2,4385 na máxima e R$ 2,4006 na mínima do dia. Segundo […]
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O dólar fechou com alta de 1%, voltando ao patamar de R$ 2,43 nesta segunda-feira, após dados econômicos fracos nos Estados Unidos alimentarem a aversão ao risco sobre os mercados emergentes.
A divisa norte-americana subiu 1,02%, a R$ 2,4371 na venda, após bater R$ 2,4385 na máxima e R$ 2,4006 na mínima do dia. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 770 milhões, bem abaixo da média diária apurada em janeiro, de US$ 1,5 bilhão.
Em janeiro, a moeda americana acumulou alta de 2,33% e chegou a ser negociada no patamar de R$ 2,45 em alguns momentos. “A alta (desta sessão) veio em reação à piora nos mercados norte-americanos, o que por sua vez veio em reação aos dados fracos dos EUA”, resumiu o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki.
“Quando o mercado americano não vai bem, a tendência é que haja mais fuga do dólar do Brasil porque o estrangeiro vai buscar ativos de menor risco”, explicou.
A atividade manufatureira dos Estados Unidos desacelerou com força em janeiro devido à maior queda em anos das novas encomendas, sugerindo que a economia perdeu fôlego no início de 2014. Além disso, os gastos com construção no país quase não cresceram em dezembro.
Nesse contexto, investidores voltaram a se refugiar em ativos mais seguros, principalmente os denominados em dólares. Após recuar no início do dia, o dólar subia mais de 1% frente ao peso mexicano e ao peso chileno.
Na primeira parte do pregão, as moedas emergentes registraram algum alívio, após sofrerem intensa pressão nas últimas sessões diante da onda global de mau humor com países em desenvolvimento. “Saíram os índices americanos, o mercado acabou revertendo toda a baixa da manhã e o dólar deu um salto”, afirmou o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.
A alta da moeda americana veio mesmo com o Banco Central brasileiro dando continuidade nesta sessão às suas atuações diárias, vendendo a oferta total de até 4 mil contratos de swaps cambiais tradicionais – equivalentes a venda futura de dólares -, todos com vencimento em 1º de dezembro deste ano. O BC também ofertou swaps para 1º de agosto, mas não vendeu nenhum. A operação teve volume equivalente a US$ 196,8 milhões.
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