Delcídio e Reinaldo definem alianças e colocam campanhas nas ruas com troca de farpas
Após dia de convenções e candidaturas confirmadas em Campo Grande, PT vai com 11 partidos e PSDB terá pelo menos cinco aliados nas próximas eleições. Veja como fica o cenário político.
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Após dia de convenções e candidaturas confirmadas em Campo Grande, PT vai com 11 partidos e PSDB terá pelo menos cinco aliados nas próximas eleições. Veja como fica o cenário político.
A sexta-feira (27) foi agitada para a política de Mato Grosso do Sul, com pelo menos oito convenções partidárias. Do começo ao fim do dia, partidos como PR, PROS, DEM, PDT, PSD e PPS reuniram-se para oficializar seus rumos, com destaque para PSDB e PT, que lançaram o deputado federal Reinaldo Azambuja e o senador Delcídio do Amaral na corrida ao cargo de governador do Estado, já definindo parte do quadro da disputa – veja no fim deste texto.
No decorrer do dia, ambos mostraram rivalidade e clima de campanha, inclusive com arranhões mútuos, trocados via imprensa. Reinaldo disse que denúncias envolvendo a Petrobrás foram determinantes para afastá-lo de Delcídio – até pouco tempo, eles ensaiavam uma aliança regional.
O petista, em seguida, disse entre outras coisas ter até “pena” do tucano, que trazia à tona denúncia “requentada”. Mais tarde, Reinaldo voltou a tocar no assunto, falando que o petista “vestiu a carapuça” e há denúncias “graves, recentes”, que precisam ser investigadas.
Discussões à parte, os dois partidos fizeram convenções robustas – a do PT, regada a muita parafernália tecnológica e com Lula de convidado especial; a do PSDB, não menos ‘moderninha’, feita em um quartel-general de 2,7 mil metros quadrados – e lotadas.
Desenharam parte do cenário que vai compor a disputa política local até, pelo menos, 5 de outubro. O PT vai para a briga com 11 partidos aliados, enquanto o PSDB soma cinco alianças confirmadas, podendo chegar a sete até segunda-feira, fim do prazo para as convenções partidárias.
Em outros tempos, daria até para dizer que Delcídio e Reinaldo estão nos partidos errados. O petista veio com discurso da vitória certa, de “matar a eleição no primeiro turno”, enquanto o tucano, oposicionista, criticou a postura “salto alto” do adversário e dispensou críticas à gestão do PT na esfera federal.
Ao menos em uma coisa os dois chegaram bem parecidos: no que se refere ao discurso de propostas de governo. Em linhas gerais, educação, saúde, segurança pública, industrialização e geração de empregos são apontadas como as prioridades de ambos.
No domingo (29), será a vez do PMDB entrar de vez na briga dos grandes. Fará sua convenção para oficializar o ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad à sucessão estadual, fechando o círculo das principais alianças partidárias das eleições deste ano.
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