Copa deve trazer 2,3 mil compradores de 104 países

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), do governo federal, anunciou hoje os preparativos finais do Projeto Copa do Mundo. De acordo com a agência, o Mundial trará ao Brasil 2,3 mil compradores, investidores e formadores de opinião de 104 países para a realização de negócios. O projeto integra ações de ‘marketing’ […]

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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), do governo federal, anunciou hoje os preparativos finais do Projeto Copa do Mundo. De acordo com a agência, o Mundial trará ao Brasil 2,3 mil compradores, investidores e formadores de opinião de 104 países para a realização de negócios.

O projeto integra ações de ‘marketing’ de relacionamento da agência e inclui encontros, visitas técnicas e rodadas de negócios com empresários brasileiros, visando a estimular as exportações do Brasil e a captar investimentos. A ação também pretende projetar a imagem do país no mercado internacional. Atividades semelhantes são efetuadas pela Apex-Brasil no carnaval e em outros eventos internacionais, entre os quais a Fórmula Indy e o Grand Prix de Fórmula 1.

Segundo o diretor de Negócios da Apex-Brasil, Ricardo Santana, o projeto começou a ser construído há um ano, durante a Copa das Confederações. Santana destacou que os Estados Unidos encabeçam a relação de convidados. “Para a gente, é bem importante, porque é uma economia que está se recuperando. Trazer os Estados Unidos para cá vem em um momento bastante propício”.

O Projeto Copa do Mundo é desenvolvido pela Apex-Brasil em parceria com 700 empresas e entidades setoriais nacionais. Estão sendo organizadas mais de 800 agendas de negócios nos dias que antecedem e sucedem os jogos da Copa, com foco em tecnologia e saúde, casa e construção, alimentos e bebidas, agronegócio, moda, máquinas e equipamentos, economia criativa e serviços.

A agência espera superar o resultado alcançado na Copa das Confederações, que gerou US$ 3 bilhões em exportações e investimentos para o Brasil, envolvendo 903 empresários, oriundos de mais de 70 países, segundo Ricardo Santana.

São Paulo, com mais de 270 empresas, lidera os participantes brasileiros do projeto, seguido de Minas Gerais, com cerca de 94 companhias. O diretor disse que embora o jogo seja o principal atrativo da Copa, “o nosso foco é fazer negócios, é trazer aquele convidado com quem a gente quer estreitar a relação, fazer com que ele compre mais, e usar esse chamariz para poder concretizar uma venda”. A Copa do Mundo ocorrerá de 12 de junho a 13 de julho, em 12 cidades brasileiras. Os visitantes estrangeiros começarão a ser recebidos uma semana e meia antes de cada jogo.

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