Congresso será o mais fragmentado desde a redemocratização
No Congresso, a presidente Dilma ainda vai ter maioria com os partidos aliados. Mas essa maioria encolheu. A oposição cresceu, a bancada governista será menor que era na Câmara. Outro desafio são os antigos aliados que se dispersaram durante a campanha, como o PTB, PRB, partidos que se juntaram ao candidato do PSDB à presidência. […]
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No Congresso, a presidente Dilma ainda vai ter maioria com os partidos aliados. Mas essa maioria encolheu.
A oposição cresceu, a bancada governista será menor que era na Câmara. Outro desafio são os antigos aliados que se dispersaram durante a campanha, como o PTB, PRB, partidos que se juntaram ao candidato do PSDB à presidência.
O governo Dilma sempre teve maioria folgada no Senado. A bancada governista reunia, antes das eleições, 10 partidos (PT, PMDB, PDT, PTB, PP, PR, PC do B, PSD, PRB e PROS), somando 53 dos 81 senadores. A partir do ano que vem, a nova bancada governista deve ter 51 senadores.
A oposição, formada por PSDB, Democratas, PSOL e Solidariedade, contava antes das eleições com 18 senadores. Somados com os parlamentares do PSB e com senadores dissidentes da base governista, a oposição poderia chegar a 27 senadores. Em 2015, a oposição deve contar com 29 parlamentares. O PV, que tem um senador, segue linha independente.
Antes das eleições, o governo Dilma reunia na Câmara dos Deputados 13 partidos (PT, PMDB, PP, PROS, PSD, PR, PT do B, PRP, PDT, PTB, PC do B, PRB e PMN), que sempre deram maioria folgada ao Palácio do Planalto. Esses partidos somavam 365 dos 513 deputados. A partir do ano que vem, se mantida a mesma base de apoio ao governo, a bancada será menor: de 336 deputados.
A oposição e os independentes somam atualmente 148 deputados. A partir de fevereiro, eles devem contar com 177 deputados.
Especialistas preveem mais dificuldades políticas para o governo Dilma durante o segundo mandato. O Congresso será o mais fragmentado desde a redemocratização; 28 partidos elegeram deputados federais.
A presidente Dilma deve continuar enfrentando problemas com dissidentes no PMDB e terá que trabalhar para trazer de volta o apoio de partidos que estavam na base do governo, mas que nas eleições se juntaram ao candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves.
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