Comissão de Ética arquiva investigação contra Dilma por viagem a Lisboa
A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu arquivar, por unanimidade, um pedido de investigação contra a presidente Dilma Rousseff por causa de uma escala feita em Portugal no sábado, durante viagem entre Davos, na Suíça, e Havana, em Cuba. Ontem, o PSDB ingressou com uma representação na comissão para analisar se a presidente infringiu […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu arquivar, por unanimidade, um pedido de investigação contra a presidente Dilma Rousseff por causa de uma escala feita em Portugal no sábado, durante viagem entre Davos, na Suíça, e Havana, em Cuba.
Ontem, o PSDB ingressou com uma representação na comissão para analisar se a presidente infringiu o Código de Conduta da Alta Administração Federal por ter se hospedado em hotel de luxo sem compromissos oficiais e sem a divulgação da agenda oficial.
Segundo o presidente do colegiado, Américo Lacombe, a comissão não tem competência para investigar a Presidência da República e, por isso, a representação foi arquivada liminarmente.
“Nós não temos competência para julgar nem o presidente nem vice-presidente, só ministro de Estado pra baixo. Tá na la lei e não tem como [mudar]. Quem fez o regulamento não foi o presidente Lula, foi o [ex-]presidente Fernando Henrique Cardoso. Se o deputado quiser, que vá se queixar com o líder do partido dele”, disse Lacombe.
Apesar de poder investigar os ministros que acompanharam a presidente durante a viagem, Lacombe afirmou que só irá determinar qualquer tipo de análise se houver outra representação.
“Eu não vejo nenhuma razão para fazer [investigação] de ofício porque, pra começar, eles estavam ali acompanhando a presidente, então eles estavam em auxílio dela. E o problema de ter jantado também não é problema nenhum, desde que eles paguem”, afirmou.
CARDOZO
A Comissão de Ética arquivou também a representação, apresentada pelo PSDB, contra o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, por causa da sua atuação na investigação do cartel que atuou em licitações do transporte público em São Paulo e no Distrito Federal. Em dezembro, a comissão pediu explicações ao ministro e hoje concluiu que não cabe uma investigação.
“Uma coisa que é problema da comissão de ética é a denúncia contra o ministro da Justiça, que foi arquivada porque ele não fez nada de extraordinário, o inquérito já havia, já existia. Tanto que os documentos foram juntados no inquérito já existente e se ele não apurasse ele estaria prevaricando. Como ele disse claramente, já passou do tempo do ‘engavetador geral da República’. Isso não existe mais”, disse Lacombe.
Na parte da tarde, a comissão deverá analisar o caso da ministra Ideli Salvatti por ter usado cinco vezes um helicóptero da PRF (Polícia Rodoviária Federal), entre 2012 e 2013, para inaugurar obras rodoviárias, lançar editais, inaugurar posto da PRF e se reunir com prefeitos.
Notícias mais lidas agora
- Empresário morre ao ser atingido por máquina em obra de indústria em MS
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
Últimas Notícias
Em pizzaria de Campo Grande, mulher é agredida com garrafa de vidro pela cunhada
Às autoridades, a vítima disse que não iniciou a discussão e que por ser “temperamental”, a autora cometeu a agressão
Do Pantanal, Coronel Rabelo participa do Domingão do Huck neste domingo
Pantaneiro é reconhecido como transformador no mundo
Estabilidade financeira atrai candidatos no concurso dos Correios
Provas acontecem neste domingo em Campo Grande
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.