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Com fim da Copa para o Brasil, campanhas ‘inusitadas’ ganham as ruas de Campo Grande

Depois do vexame da Seleção Brasileira de Futebol, as atenções já se voltam para as eleições deste ano. Em Campo Grande, embora a campanha comece mesmo na próxima segunda-feira (14), candidatos folclóricos já estão nas ruas. É o caso do ‘Filho do Padre’, que espera ganhar votos ao arrastar uma cruz pela cidade. Elzio Moreira […]
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Depois do vexame da Seleção Brasileira de Futebol, as atenções já se voltam para as eleições deste ano. Em , embora a campanha comece mesmo na próxima segunda-feira (14), candidatos folclóricos já estão nas ruas. É o caso do ‘Filho do Padre’, que espera ganhar votos ao arrastar uma cruz pela cidade.

Elzio Moreira da Silva, de 50 anos, já foi candidato em eleições anteriores e desta vez tenta uma vaga de deputado estadual. Garante que não tem dinheiro para outro tipo de propaganda e, como é marceneiro, fabricou a cruz com papelão e madeira.

O peso não é muito e o transporte ainda é facilitado por rodinhas instaladas na base. O candidato, que usa o nome de “Filho do Padre” para a campanha, diz que desde o primeiro dia de campanha liberada já está nas ruas, mas não era muito notado. Culpa da Copa do Mundo. Agora com o fora da final, acredita que chamará mais a atenção.

O candidato já concorreu em quatro eleições, todas para vereador em Campo Grande. O maior número de votos que obteve foi 1600, em 1996. “Estou sentindo que as pessoas estão aceitando este tipo de campanha. Acho que vou ganhar”, sonha.

Fatos reais

O nome de urna “Filho do Padre”, utilizado por Elzio, segundo ele mesmo relata, vem de uma história real. Natural de Alto Piquiri, no Paraná, diz que sua mãe era balarina de um circo e um dia foi até a igreja da cidade onde o circo foi instalado para consultar o padre sobre uma coreografia.

O padre teria se apaixonado e decidiu seguir o circo deixando a igreja para acompanhar a bailarina. O relacionamento durou um ano, tempo no qual sua mãe engravidou. Por uma desavença com um dos trapezistas do circo, o padre resolveu deixar a companhia e conseguiu ser reintegrado à Igreja.

O candidato garante que chegou a viver com o pai, padre de verdade, numa casa paroquial. “Quem me registou foi um tio, irmão da minha mãe, mas eu fiquei sabendo de toda a história aos 15 anos quando fui morar com o meu pai, com quem convivi por mais de 10 anos. Não tenho queixa alguma dele, que foi muito bom pra mim”, afirmou salientando que o pai é falecido.

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