Chico Buarque completa 70 anos; Arquivo N relembra trajetória do artista

Dizer que Chico Buarque é uma das maiores riquezas que a cultura brasileira produziu até hoje é unanimidade. O Arquivo N resgata imagens raras de Chico e relembra entrevistas, no aniversário de 70 anos desse gênio da música, do teatro, da literatura e do cinema. Em mais de 40 anos de carreira, Chico compôs centenas […]

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Dizer que Chico Buarque é uma das maiores riquezas que a cultura brasileira produziu até hoje é unanimidade. O Arquivo N resgata imagens raras de Chico e relembra entrevistas, no aniversário de 70 anos desse gênio da música, do teatro, da literatura e do cinema.

Em mais de 40 anos de carreira, Chico compôs centenas de canções e foi gravado por quase todas as importantes as vozes do Brasil. Mesmo assim, ele diz que não se preocupa com o sucesso. “Se você ficar achando que é ídolo, vai ter que pagar por isso. Vai ter que ser ídolo o tempo todo. Eu faço qualquer coisa. Ando na rua numa boa, converso com todo mundo. Não tenho essa preocupação”, afirma.

Chico foi eleito o músico brasileiro do século. Sua criação ficou marcada na música como o homem que melhor conseguiu entender o coração feminino. Ele compôs para mulheres de Atenas, as Carolinas, Ritas, Beatriz, Teresinhas, Iracemas, Rosas e até para uma Renata Maria.

Em uma entrevista de 2005, do DVD “Chico Buarque – À Flor da Pele”, o artista conta que se considera um grande desconhecedor da alma feminina, ao contrário do que se fala: “Há sempre para mim um grande mistério na alma feminina. Eu tenho uma grande curiosidade com relação à mulher, sobre como ela pensa, como ela age. Eu sou um expectador de mulheres, gosto de ver como elas se movem, como elas raciocinam e reagem diante das coisas. Sou curioso justamente por desconhecer, querer entender e não entender nunca”. Veja também, em vídeo, imagens de Elba Ramalho cantando “O Meu amor”, de Chico, em 1986.

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