Chapecoense e Coritiba só pensam em se defender e não saem do zero
O torcedor que deixou de viajar ou de curtir a noite de sábado só para assistir Chapecoense e Coritiba certamente não ficou satisfeito. Não só pelo placar, que terminou 0 a 0, mas pelo futebol sem quase nenhuma emoção apresentado por ambas as equipes no jogo na Arena Condá. O jeito foi dançar ao som […]
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O torcedor que deixou de viajar ou de curtir a noite de sábado só para assistir Chapecoense e Coritiba certamente não ficou satisfeito. Não só pelo placar, que terminou 0 a 0, mas pelo futebol sem quase nenhuma emoção apresentado por ambas as equipes no jogo na Arena Condá. O jeito foi dançar ao som da torcida organizada e vibrar até com cartão amarelo.
O time do Paraná sentiu a falta de seu principal jogador, Alex, e deixou bastante claro isso na hora de armar as jogadas. Júlio César, sozinho à frente, bem que tentava brigar com a zaga rival, mas não obteve sucesso. Isso porque o sistema defensivo armado por Gilmar Dal Pozzo mostrou que dará trabalho aos adversários.
A igualdade dá um ponto para cada um na abertura do Brasileirão. Eles ficam atrás de Fluminense e Internacional, que venceram suas partidas, mas já à frente de Figueirense e Vitória, que foram derrotados.
Agora, o Chapecoense volta a disputar uma partida de elite diante do Sport, na Ilha do Retiro, no próximo domingo, às 18h30. No mesmo horário, mas no sábado, o Coritiba recebe o Santos no Couto Pereira.
Até lá, Celso Roth precisará torcer para que Alex volte a atuar ou então precisará achar uma alternativa para que o sistema ofensivo do Coritiba funcione melhor do que funcionou na noite deste sábado. Não à toa, a maioria das tentativas do Coxa foram com chutes de fora da área. Danilo, goleiro do Chapecoense, foi bem e conseguiu conter todas as tentativas que ameaçaram a sua meta.
Pelo outro lado, o time de Gilmar Dal Pozzo, treinador que há mais tempo comanda uma equipe na Série A, tem desafio semelhante para conseguir seguir na elite após 35 anos. O sistema defensivo se mostrou bem postado e forçava bastante o Coritiba a chutar de longe. Mas a falta de criatividade é um sinal preocupante.
O melhor jogador do time neste sentido foi Régis, que conseguia articular algumas jogadas para tentar tirar o zero do placar. Bergson, Roni e, depois, Fabinho Alves, atacantes que tiveram chance de atuar, não mostraram muito serviço.
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