Rudinéia Soares, de 29 anos, é catadora de produtos recicláveis há 14 anos e teme por ficar sem trabalhar, por conta da liminar judicial que impede a entrada dos trabalhadores no lixão, localizado no Bairro Dom Antônio Barbosa, região sudoeste de Campo Grande. “Tenho conta para pagar e filhos para sustentar”, revela.

Mãe de três filhos, sendo de 9 anos, 7 anos e 7meses, ela conta que chega a tirar R$ 2,5 mil por mês do lixão. “É um trabalho que muitos não querem fazer, mas que dá dignidade a mim e a minha família”, salienta Rudinéia.

Ela mora em uma casa alugada na região do lixão. “Pago R$ 300 de aluguel, fora as despesas com as crianças, alimentação e um imprevisto ou outro. Mas por quanto tempo ficaremos sem trabalhar? Isso será um prejuízo muito grande para minha família assim como para as demais que também precisam deste trabalho”, ressalta.