Bebê recebe alta, mas segue internado no HRMS no aguardo de decisão judicial
O pequeno João Lucas Garcete Bervig, de 7 meses, internado há quatro no Hospital Regional Rosa Pedrossian, recebeu alta médica, mas em vez de voltar para casa com a família, ele permanece no hospital à espera de uma decisão judicial sobre os aparelhos e atendimento domiciliar. A história de João Lucas ficou conhecida em junho deste ano, […]
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O pequeno João Lucas Garcete Bervig, de 7 meses, internado há quatro no Hospital Regional Rosa Pedrossian, recebeu alta médica, mas em vez de voltar para casa com a família, ele permanece no hospital à espera de uma decisão judicial sobre os aparelhos e atendimento domiciliar.
A história de João Lucas ficou conhecida em junho deste ano, quando a família iniciou uma campanha com intuito de arrecadar fundos para a compra de um respirador Trilogy 100 no valor de R$ 50 mil. Três meses depois, o menino está pronto para voltar ao convívio da família, mas depende de aparelhos e atendimento domiciliar.
A mãe do bebê, Mônica Bessa, de 26 anos, alegou alto custo para manter os aparelhos em atendimento domiciliar e falta de condições da família para arcar com as despesas. “Fiz um orçamento de cerca de 70 mil. Não tenho como pagar, preciso do parecer do juiz logo. Quanto mais tempo ele permanece no hospital, mais fica exposto e propício a infecção hospitalar. Quero levá-lo para casa o quanto antes”, afirmou.
A mãe de João Lucas, Mônica Bessa, de 26 anos, disse que o orçamento para atendimento domiciliar foi encaminhado para o defensor da 61ª Defensoria Pública Estadual da 4ª Vara de Fazenda Pública, Guilherme Cambraia de Oliveira. Segundo Mônica, ele garantiu que encaminharia o pedido com caráter de urgência.
“Fico apreensiva. Sei que meu filho pode ir para casa. Está há muito tempo dentro de um hospital e não aguento mais. Meu coração não entende o tempo que pedem. O defensor garantiu que a causa é ganha, então porque não concedem logo a liminar?”, questionou.
Procurada pela equipe de reportagem para falar sobre o assunto, a assessoria de comunicação da Defensoria Pública confirmou ter ajuizado a ação contra o município pedindo o tratamento domiciliar no dia 16 de setembro.
Segundo as informações, a câmara técnica deferiu parecer favorável, no entanto, o juiz não concedeu a liminar e alegou não ter ouvido as considerações do município.
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