Artista americana espalha borboletas para resgatar beleza do mundo

A partir de outubro deste ano corremos o risco – ou seria a sorte? – de nos depararmos com centenas de borboletas azuis enfeitando as cidades brasileiras. A artista e fotógrafa americana Tasha Lewis, residente em Nova York, criou o projeto Swarm the World (Enxame o Mundo, em tradução livre), com o intuito de espalhar […]

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A partir de outubro deste ano corremos o risco – ou seria a sorte? – de nos depararmos com centenas de borboletas azuis enfeitando as cidades brasileiras. A artista e fotógrafa americana Tasha Lewis, residente em Nova York, criou o projeto Swarm the World (Enxame o Mundo, em tradução livre), com o intuito de espalhar borboletas azuis de tecido pelo planeta, a fim de torná-lo mais belo. Para isso, ela conta com a ajuda de voluntários em diversas partes do globo.

A ideia é engajar o maior número de pessoas para participar de uma experiência social única.

Atualmente, Tasha está selecionando pela internet casais, famílias e grupos dispostos a participar do projeto. No fim de setembro, ela dividirá suas 4.000 borboletas magnéticas em dez grupos, com 400 peças cada uma, e mandará para os colaboradores escolhidos, junto de um caderno com informações sobre os próximos destinos das borboletas, um manual e um “kit médico”, que ensina a reparar o tecido caso ele sofra algum dano.

Ao receber os pacotes, os voluntários terão quatro semanas para instalar as borboletas em seus bairros. Cada participante deve documentar suas montagens por meio de fotos, tweets, posts no Facebook e também em algum jornal impresso. Passado esse tempo, as borboletas devem ser novamente encaixotadas e enviadas a um novo destino, descrito no caderno recebido.

À medida que os pacotes forem viajando para diferentes localidades, as borboletas começarão a aparecer em todo o mundo.

De Nova York

A inspiração veio em 2012, depois que Tasha Lewis espalhou 200 borboletas magnéticas em Nova York e percebeu o quanto aquele gesto mudou a cara do local, trazendo beleza a lugares apagados pela correria urbana.

Em uma viagem feita no ano passado, a artista distribuiu suas borboletas pela Costa Leste dos Estados Unidos e, depois de algumas semanas, resolveu levar seu enxame azul ao Havaí.

“Desde então, procuro por oportunidades para levar as borboletas a novos lugares. Quando elas fizeram sua primeira viagem internacional, para a Turquia, tive a ideia desse projeto global colaborativo. Espero que as pessoas se sintam inspiradas e me ajudem a escrever o próximo capítulo para essas borboletas”, conta ela no site do projeto.

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