Após PIB fraco no 1º tri, economistas reduzem projeção para 1,5% no ano

Após um crescimento de 0,2% da economia brasileira no 1º trimestre, economistas das principais instituições financeiras do país ajustaram sua perspectiva para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano para 1,5%. A nova estimativa foi divulgada nesta segunda-feira (2), no relatório Focus, do Banco Central. Na semana passada, antes da divulgação dos dados […]

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Após um crescimento de 0,2% da economia brasileira no 1º trimestre, economistas das principais instituições financeiras do país ajustaram sua perspectiva para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano para 1,5%.

A nova estimativa foi divulgada nesta segunda-feira (2), no relatório Focus, do Banco Central.

Na semana passada, antes da divulgação dos dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), analistas previam um crescimento de 1,63% do PIB neste ano.

Além disso, depois que o Banco Central (BC) decidiu manter a Selic, taxa básica de juros, em 11% na sua última reunião, os economistas passaram a apostar que a taxa vai se manter inalterada até o final do ano.

Na última semana, os analistas acreditavam que o BC subiria a taxa para 11,25% até o final do ano.

A expectativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 2,40, bem como a da inflação, que permaneceu em 6,47%.

Expectativas para 2015

A projeção para a taxa de juros em 2015 se manteve inalterada em 12%; para a inflação, teve leve alta, passando de 6% para 6,01%.

A expectativa dos economistas é de que o PIB cresça 1,85% no ano que vem, em comparação com projeção de 1,96% na semana passada.

A cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 2,50, contra previsão de R$ 2,51 na última semana.

Entenda o que é o boletim Focus

Toda segunda-feira, o Banco Central (BC) divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.

Mais de cem instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros. Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados (desprezando os menores e os maiores valores).

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