Após apelo de Tatiana, deputados debatem sobre violência em sessão desta quarta
Depois do apelo da presidente da Comissão Provisória de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra Mulher, Tatiana Ujacow, para a derrubada do veto que impede a criação da Delegacia da Mulher 24 horas, os deputados estaduais debateram sobre a violência que tem assobrado o Estado nos últimos tempos. Cabo Almi (PT) foi o primeiro […]
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Depois do apelo da presidente da Comissão Provisória de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra Mulher, Tatiana Ujacow, para a derrubada do veto que impede a criação da Delegacia da Mulher 24 horas, os deputados estaduais debateram sobre a violência que tem assobrado o Estado nos últimos tempos.
Cabo Almi (PT) foi o primeiro a subir na tribuna para ressaltar os números reveladores da violência contra a mulher. “Foi uma boa iniciativa da Tatiana Ujacow o pedido para delegacia 24 horas para mulher”, afirmou o deputado.
Zé Teixeira (DEM) rebateu dizendo que já era uma discriminação ser uma Delegacia da Mulher, que deveria ser uma delegacia para todos. “Não teve o caso da mulher que matou o marido esses tempos, então deveria ter uma delegacia para o Homem, enfim Delegacia de Pessoas”, disse o democrata ressaltando o aumento da criminalidade.
Em seguida o deputado Carlos Marun (PMDB) usou a tribuna para reforçar o tema. Ele relembrou o caso Erlon e disse que teriam que endurecer as leis penais. Seu colega de bancada, Marquinhos Trad (PMDB), reforçou a discussão. “Não é a lei que vai frear, é o cumprimento da lei que vai redimir os cidadãos”, acrescentou.
Depois de debater com Marun, Marquinhos subiu à tribuna para cobrar rigor no cumprimento da lei. “A certeza da impunidade é que gera o crime. Se teria a certeza de pagar pelo crime, a pessoa pensaria duas, três, quatro vezes antes de agir”, finalizou o deputado.
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