Agesul interdita trecho da Estrada Parque em Corumbá a partir de quinta

A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul) interdita na quinta-feira, 29 de maio, o trecho da rodovia MS-228 entre o Lampião Aceso e a Curva do Leque, informou o diretor executivo da Agesul de Corumbá, Luiz Mário Anache. A interdição parcial da Estrada Parque acontecerá “devido aos elevados níveis […]

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A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul) interdita na quinta-feira, 29 de maio, o trecho da rodovia MS-228 entre o Lampião Aceso e a Curva do Leque, informou o diretor executivo da Agesul de Corumbá, Luiz Mário Anache.

A interdição parcial da Estrada Parque acontecerá “devido aos elevados níveis de água que cobrem a pista”, esclareceu a nota encaminha pela direção da 8ª Regional da Agesul. Ficará suspensa a travessia de veículos em balsa, na região do Porto da Manga, sobre o rio Paraguai.

De acordo com a Agesul, o acesso à região “no trecho Curva do Leque – Fazenda Alegria, deverá ser feito pela MS-184, região do Buraco das Piranhas ( BR-262 ).

Rota pecuária

Com 120 quilômetros totais de extensão, a rodovia, que compreende a MS-184 e a MS-228, é a principal via de ligação entre a região do Pantanal da Nhecolândia e Corumbá. Além de ser a principal rota para o setor pecuário, o turismo contemplativo é atrativo para quem transita pela Estrada Parque.

A Estrada Parque uma unidade de conservação de uso direto, reconhecida pelo Governo do Estado em 1993. Ao longo da estrada distribuem-se diversas pousadas (fazendas para ecoturismo) com cerca de 300 leitos, além de espaço para camping, com acampamento para mochileiros. Ela corta dois rios: Miranda, no Passo da Lontra, e o rio Paraguai, onde a transposição é feita por balsa.

Em todo o trecho, são mais de 100 pontes de madeira, necessárias para a vazão às águas das cheias que ocorrem no Pantanal. O trajeto obedece antiga estrada boiadeira, aberta no início do século passado pela linha telegráfica de Rondon, e sempre é possível observar uma comitiva de gado se deslocando para áreas mais altas, onde há mais pasto e a cheia do Pantanal não ameaça o rebanho.

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