Acadêmicos da UFMS reclamam do Restaurante Universitário fechado no período noturno
Os alunos de Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) reclamaram à reportagem do Midiamax que o restaurante universitário (RU) não funciona no período noturno. Os acadêmicos que estudam no período da noite ou integral afirmam que usariam o RU, pois a qualidade da refeição e o baixo preço seriam atrativos. Na última semana, um jantar […]
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Os alunos de Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) reclamaram à reportagem do Midiamax que o restaurante universitário (RU) não funciona no período noturno. Os acadêmicos que estudam no período da noite ou integral afirmam que usariam o RU, pois a qualidade da refeição e o baixo preço seriam atrativos.
Na última semana, um jantar coletivo foi realizado para protestar pelo funcionamento do restaurante neste período. Os representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFMS) dizem que muitos cursos noturnos foram abertos nos últimos anos e este alunos estão sem alternativas para alimentação.
Atualmente 19 cursos da UFMS, campus de Campo Grande, funcionam exclusivamente na parte da noite. Destes, cinco são cursos tecnológicos. Há também cursos integrais, com aulas ministradas à tarde e à noite. Como é o caso de Engenharia Civil, em que Arthur Fragoso, de 20 anos, cursa o 7º semestre.
Natural de Corumbá, o aluno afirma que o funcionamento do restaurante noturno facilitaria nos estudos. “Eu moro sozinho e às vezes chego em casa para lá das 22 horas e ainda tenho que fazer comida. Fora que sai mais caro do que se me alimentasse aqui”, afirma.
A opinião é compartilhada pela colega de curso Barbara Gentil, de 25 anos. A estudante ainda lembra que seria mais saudável fazer uma refeição ao lanchar neste horário. “Hoje eu trago comida de casa, porque não gosto de lanches”, afirma.
O restaurante universitário voltou a funcionar na UFMS em dezembro de 2011, após anos fechado, e serve café da manhã e almoço por R$ 2,50 para os estudantes cadastrados e R$ 6,60 para os demais.
Apesar de acessível, o preço e o fato de nem todos terem direito ao valor de R$ 2,50 ainda é questionado pelos estudantes. Acadêmico de engenharia, Pedro Betelli, de 25 anos, afirma que estudou durante cinco anos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e que todos os alunos pagavam R$ 2 pela refeição. “Almoçava e jantava lá”, lembra.
Bárbara vai ainda mais longe e lembra o preço de R$ 0,75 oferecido por refeição no restaurante da Universidade Federal Fluminense (UFF), na cidade de Niterói (RJ). Ela ainda afirma que muitos servidores e professores moram próximos da UFMS e também fariam as refeições no período noturno.
A assessoria de imprensa da UFMS afirmou que será necessário fazer o recadastramento dos alunos que utilizam o restaurante a menor preço, para calcular se será viável o funcionamento no período noturno. Conforme a assessoria, uma reunião está agendada para está semana entre os representantes do DCE e o pró-reitor de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis, Valdir Souza Ferreira, para discutir o assunto.
O coordenador do DCE-UFMS, Matheus Carneiro, afirma que os estudantes ainda não foram informados da reunião.
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