‘União do PT com PSDB é dar chibata para Reinaldo bater na Dilma’, avalia deputado
O líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Rocha, declarou que seu partido não vai olhar composição ‘alheia’ para montar time. Para ele, o PMDB não depende do PT ou mesmo do PSDB para construir chapas fortes. Rocha aproveitou ainda para avaliar que acha muito difícil a composição entre petistas e tucanos, porque […]
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O líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Rocha, declarou que seu partido não vai olhar composição ‘alheia’ para montar time. Para ele, o PMDB não depende do PT ou mesmo do PSDB para construir chapas fortes. Rocha aproveitou ainda para avaliar que acha muito difícil a composição entre petistas e tucanos, porque seria o mesmo que dar uma chibata para o (Reinaldo) Azambuja bater na Dilma (Roussef).
Questionado se a aproximação de Delcídio Amaral (PT) com Azambuja deixaria mais próxima a indicação oficial de sua esposa, e vice-governadora Simone Tebet (PMDB) ao senado – uma vez que o presidente regional da sigla, Junior Mochi, estaria tentado atrair Azambuja para a chapa na vaga de senador – Rocha disse que não tem nada disso.
“Nós não vamos olhar eles (PT e PSDB) para montar nosso time. Mesmo porque, acho muito difícil essa composição: será que o PT vai dar uma chibata pro Azambuja bater na Dilma depois? Todos os senadores do PSDB batem nela”, declarou aludindo sobre o fato do PSDB ser adversário do PT a nível federal.
Rocha fez questão de salientar inclusive a dificuldade de apoio do PSDB a presidente Dilma, já que eles têm candidato próprio, co contrário do PMDb que compõe com o PT. “Ai complica ainda mais se a gente parar pra ver que o senador Aécio Neves deve sair candidato federal, já que se ele não vencer, não perde mandato e continua senador. Agora, se não sair ai que ele morre de uma vez; sempre foi oposição a vida inteira”, afirmou.
Já sobre o PMDB e PT ele disse ser muito difícil essa união, mas que não compactua com a opinião do presidente nacional, Valdir Raupp, que afirma ser impossível em MS. “Em política não existe impossível. Sobre a declaração de Valdir Raupp, não sei. É difícil, mas impossível não, com toda certeza”, afirmou.
Atualmente as executivas nacionais tanto do PT quanto do PMDB tentam a todo custo unir as siglas em uma chapa única na maior quantidade de estados possíveis. Em MS há uma rivalidade histórica entre os partidos. Já o PSDB, saiu das asas do PMDB após uma aliança de duas décadas, mas tem restrição pelo estatuto do PT a se unir devido à oposição nacional.
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