Um mês após incêndio na boate Kiss, bombeiros interditam três casas noturnas na Capital

Passado um mês do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), fato que culminou na morte de 239 pessoas, além dos que ainda seguem internados, o saldo de boates vistoriadas em todo o país também é grande. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, 400 locais foram alvos do Corpo de Bombeiros até ontem […]

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Passado um mês do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), fato que culminou na morte de 239 pessoas, além dos que ainda seguem internados, o saldo de boates vistoriadas em todo o país também é grande. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, 400 locais foram alvos do Corpo de Bombeiros até ontem (26), sendo 58 deles em Campo Grande.

Com notificações pendentes, três das 58 casas noturnas da Capital estariam interditadas, de acordo com a corporação. Em Dourados, são 13, Em Três Lagoas três e em Corumbá são duas interdições.

Em entrevista recente ao Midiamax, o sub-comandante-geral dos Bombeiros, coronel José Antônio Pereira dos Santos revelou que, antes de colocar o estabelecimento para funcionar é preciso fazer um projeto de segurança, em cima da planta do prédio e da finalidade e ocupação do local e levar o plano para uma equipe técnica dos bombeiros aprovar.

Ele explica que é difícil dizer o que o estabelecimento precisa para ser aprovado, sem conhecer a estrutura e sem saber para que ele será usado.

“Para fazer a análise do projeto de segurança leva-se em consideração a ocupação e a finalidade. Se vai ser uma boate, se vai ser um bar. Além disso, observa-se a área construída e a altura do prédio”. Sem os dados, segundo o coronel, não há como fazer uma avaliação.

O coronel aponta que são muitos os detalhes que devem ser cumpridos no projeto. E cada local tem um projeto especifico e regras próprias a serem cumpridas. Por isso, não tem como enumerar o que está correto ou irregular em determinado espaço sem antes fazer uma análise detalhada.

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