Senado aprova projeto que inibe criação de novos partidos
O Senado aprovou nesta terça-feira o projeto de lei que retira de partidos recém-criados o direito ao fundo partidário e ao tempo de televisão. A partir de agora, as siglas que passarem a existir terão direito às cotas mínimas desses benefícios enquanto não elegerem deputados federais. Ou seja: os parlamentares que migrarem para uma nova […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Senado aprovou nesta terça-feira o projeto de lei que retira de partidos recém-criados o direito ao fundo partidário e ao tempo de televisão. A partir de agora, as siglas que passarem a existir terão direito às cotas mínimas desses benefícios enquanto não elegerem deputados federais. Ou seja: os parlamentares que migrarem para uma nova legenda não contarão para o aumento dos recursos ou do tempo de TV. A votação foi simbólica, com a oposição de poucos parlamentares.
O projeto, que chegou a ser aprovado pela Câmara dos Deputados em abril, avançou inicialmente como um esforço do governo para esvaziar a Rede, de Marina Silva, e o Solidariedade, do deputado Paulo Pereira da Silva. Mas a reação à proposta levou o Senado a paralisar a tramitação. Agora, que o prazo para a filiação de quem for disputar as eleições de 2014 se esgotou, o projeto foi retomado. Ainda assim, como a Rede ainda não obteve o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o partido deve ser prejudicado pela medida.
A criação do Pros e do Solidariedade, partidos que atraíram dezenas de parlamentares nas últimas semanas, motivou a aprovação da proposta. O PMDB pediu urgência na votação do projeto. “O país não pode aceitar. Todos nós que somos políticos estamos pagando hoje por esse troca-troca de partido. É a desmoralização da política brasileira”, afirmou o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).
O senador Humberto Costa (PT-CE) também disse que a situação atual não pode permanecer: “É inadmissível que partidos que foram criados de última hora possam ter o mesmo tratamento que partidos que disputaram as eleições”, disse ele. Já Pedro Simon (PMDB-RS), apoiador de Marina Silva, disse que a proposta precisava ser refeita. “O normal seria que esse projeto fosse devolvido a uma comissão. Vamos rever esse projeto”, disse ele, que votou contra o texto.
Como não sofreu alterações no Senado, o projeto seguirá para sanção presidencial. Depois disso, a mudança na regra entrará em vigor imediatamente.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
CEO do Al-Hilal nega substituir Neymar por Cristiano Ronaldo no Mundial: ‘Ficção científica’
Cristiano Ronaldo poderá assinar um pré-contrato com qualquer equipe a partir de janeiro
SAMU recebe seis novas ambulâncias em Campo Grande
As viaturas foram adquiridas em compensação pela retirada de oito veículos antigos do SAMU
Definido calendário do futebol de Mato Grosso do Sul na temporada 2025
Temporada começa no dia 18 de janeiro, com a abertura do Campeonato Estadual de Futebol Masculino da Série A, principal competição do estado
Ele é o pai? Exame de DNA de suposto filho de Leandro revela a verdade
Após entrar na Justiça, homem de 45 anos tem a verdade revelada a respeito da suposta paternidade de Leandro; veja o resultado do exame de DNA
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.