Sem vigilantes nas agências, rede bancária não abre em Corumbá

 A rede bancária de Corumbá – incluindo agências públicas e privadas – não abriu nesta sexta-feira, 1º de fevereiro. A razão é a paralisação dos vigilantes que cobram, das empresas de segurança, a aplicação imediata da lei nº 12.740/2012, sancionada em 10 de dezembro pela presidente Dilma Rousseff garantindo o pagamento do adicional de periculosidade […]

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 A rede bancária de Corumbá – incluindo agências públicas e privadas – não abriu nesta sexta-feira, 1º de fevereiro. A razão é a paralisação dos vigilantes que cobram, das empresas de segurança, a aplicação imediata da lei nº 12.740/2012, sancionada em 10 de dezembro pela presidente Dilma Rousseff garantindo o pagamento do adicional de periculosidade de 30% para todos os vigilantes patrimoniais.

O fechamento das agências seguiu uma orientação do Banco Central por conta da falta dos serviços de segurança nos bancos. Sem os vigilantes fica impossibilitado, por exemplo, o transporte de dinheiro nos carros-fortes para os bancos.

Sem atendimento o serviço bancário se restringe aos caixas eletrônicos de cada agência. O saque de dinheiro também pode ser feito nos terminais.

O Banco do Brasil disponibiliza serviços nos Correios como depósitos em dinheiro até R$ 1 mil; depósitos em cheques até R$ 25 mil pode ser feito até 14 horas; pagamento de boletos do Banco do Brasil até R$ 1 mil; boletos de outros estabelecimentos bancários até R$ 300; tributos até R$ 500 também podem ser pagos; estão liberados saques até R$ 1,5 mil de cartões com chip e R$ 1000 sem chip.

Na agência do BB, o movimento de clientes nos terminais eletrônicos é intenso. É que nesta sexta-feira, servidores do Estado e do Município recebem os salários de janeiro. “Está difícil, não achei que fosse encontrar filas tão grandes. Além de sacar dinheiro, precisava pagar contas. Fazer o quê né?”, lamentou Maria Silva, 48 anos.

A mobilização

O adicional de 30% deve ser pago sobre o valor do salário-base dos vigilantes, que em Mato Grosso do Sul é de R$ 847 registrado em carteira. A lei alterou a redação do artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que regulamentava a concessão desse adicional apenas aos profissionais que exercem atividades em contato com inflamáveis, explosivos e energia elétrica. No Estado são 7,5 mil profissionais. Em Corumbá são 380 vigilantes. Inicialmente, a manifestação é por 24 horas, mas pode se tornar em greve por tempo indeterminado.

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