O presidente nacional do PT, Rui Falcão, reuniu nesta segunda-feira, em São Paulo, representantes petistas de todos os Estados brasileiros – exceto Espírito Santo. Na análise da conjuntura pré-eleitoral para a sucessão de Dilma Rousseff, a conversa se deu sobre as pretensões eleitorais dos partidos políticos nos Estados e as articulações que estão sendo feitas pelos prováveis adversários de Dilma no ano que vem.

“Conversamos sobre as articulações que estão sendo feitas pró-Aécio Neves (PSDB), pró-Eduardo Campos (PSB). Queremos fazer uma outra reunião dentro de dois ou três meses com o mesmo contingente. Queremos também um posicionamento das centrais sindicais e dos movimentos sociais até lá”, disse ele.

De acordo com Falcão, ele ouviu dos representantes dos Estados que a popularidade de Dilma segue em alta, principalmente após o anúncio de medidas tidas como populares feitas pelo governo neste início de ano.

“Fizemos uma reunião muito preliminar para fazer um primeiro apanhado da situação do PT nesses Estados. Há uma apreciação muito positiva da situação da presidenta Dilma dentro dos Estados. Principalmente por causa das medidas de grande conteúdo popular, a começar pela queda da taxa de juros, seguindo com a redução da conta de luz, com a desoneração da cesta básica e das obras estruturantes que estão sendo realizadas nos Estados”, disse Falcão.

De acordo com ele, não há nenhuma pretensão de, neste momento, se fazer atividades eleitorais. “Fizemos um ato pelos 33 anos do partido; estamos preparando alguns eventos sobre os 10 anos do partido no governo federal. Dia 15 faremos um seminário em Porto Alegre, cujo tema principal será a educação e outro nos dias 26 e 27, em Minas Gerais sobre a integração continental e regional”, disse.

Em nível nacional, ele disse que o partido deverá adotar dois temas principais durante o ano, que tratam da reforma política e de uma campanha sobre a liberdade de expressão no País. Para 2014, a pretensão do PT é ao menos manter os partidos da base do governo Dilma para a sua futura campanha à reeleição. “Temos a disposição de apoiar todos os governadores que postulem a reeleição e manter os partidos da base do governo Dilma. Precisamos defender o que foi construído por Lula e Dilma”, disse o presidente.