O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, anunciou nesta sexta-feira (25) que homologou a licitação com a Mega Serv, mesmo após de questionamentos feitos pelas outras empresas, alegando que o valor oferecido para a prestação de serviços era impraticável. A publicação deverá ser feita no Diário Oficial de Campo Grande na próxima terça-feira (29).
Bernal não disse quando a empresa assumirá o serviço de limpeza nos postos de saúde. A Mega Serv levou o contrato milionário para limpeza dos postos de saúde de Campo Grande. Entretanto a proposta de preço apresentada foi contestada por uma concorrente que alegou ser inexeqüível o serviço pelos R$ 9,2 milhões ou R$ 769 mil mensais. Com isso o pregão foi suspenso no dia 27 de agosto e homologado nesta semana.
A empresa foi vencedora de um pregão emergencial, feito de um dia para o outro e atuou nos postos de saúde de fevereiro a agosto. Representante da empresa garantiu que contratou 300 funcionários de um dia para o outro e que recebeu um convite da prefeitura para enviar uma planilha de custos à CPI da Inadimplência da Câmara de Campo Grande.
Oito empresas participaram da licitação e o menor valor após a entrega dos envelopes foi da Mega Serv com R$ 833.219,35 mil, seguida da Guima com R$ 1.056.144,17 e da Vyga 1.072.534,00. Durante a etapa seguinte a Guima declinou dos lances e a Mega Serv disputou com a Vyga até que fechar em R$ 769 mil mensais.
Os pregoeiros analisaram a documentação da Mega Serv e a habilitaram. Quando foi dada a palavra aos demais representantes a empresa Luger Multisserviços pediu que constasse em ata, entre outras reclamações, que o preço praticado pela Mega Serv é ‘inexequível’. O pregoeiro então suspendeu o pregão por dois dias para que a empresa apresente e planilha de custos e formação do preço.
As empresas participantes ainda podem interpor recurso contra a decisão. O representante da empresa Mega Serv declarou na CPI do Calote do Calote, que assim como a Total – antiga prestadora de serviço, disponibiliza cerca de 300 funcionários. Entretanto a diferença de valores dos contratos chamou a atenção dos vereadores.
