Percepção do brasileiro sobre mercado de trabalho piora em janeiro

A percepção do consumidor brasileiro sobre o mercado de trabalho piorou no início deste ano, em relação ao final do ano passado. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 2,7% entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano. Quanto maior o ICD mais negativa é a percepção do consumidor […]

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A percepção do consumidor brasileiro sobre o mercado de trabalho piorou no início deste ano, em relação ao final do ano passado. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 2,7% entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano.

Quanto maior o ICD mais negativa é a percepção do consumidor em relação ao mercado de trabalho. A percepção do brasileiro vinha melhorando desde setembro, com sucessivas quedas do ICD, que acumularam uma redução de 5,1%.

A alta sinaliza que pode haver um aumento da taxa de desemprego medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) neste início de ano, depois de fechar 2012 com as menores taxas da série histórica, iniciada em 2002, de 4,6% em dezembro e de 5,5% no ano de 2012. A PME de janeiro só será divulgada pelo IBGE no próximo dia 26.

Indicador de emprego da FGV tem alta

Apesar da previsão de queda no PME, o Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 0,7% em janeiro deste ano, em relação ao mês anterior. O índice avalia as perspectivas para o mercado de trabalho brasileiro nos próximos meses, com base em pesquisas feita com consumidores e empresários da indústria e do setor de serviços.

De acordo com a FGV, as avaliações positivas feitas pelos empresários de serviços foram as que mais contribuíram para o aumento do indicador. A satisfação desses empresários com a situação atual dos negócios aumentou 1,8% e o otimismo em relação à contratação de mão de obra pelo setor para os próximos meses subiu 1,7%.

O Indicador Antecedente de Emprego havia tido quedas nos meses de novembro (-0,4%) e dezembro (-0,3%).

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