No domingo só farmácia, conveniência e mercado abrem as portas em Campo Grande

Domingo, dia de descansar, ficar com a família, mas se os campo-grandenses precisam fazer compras, não é fácil encontrar alguma loja funcionando fora dos bairros

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Domingo, dia de descansar, ficar com a família, mas se os campo-grandenses precisam fazer compras, não é fácil encontrar alguma loja funcionando fora dos bairros

Domingo, dia de descansar, ficar com a família, mas se os campo-grandenses precisam fazer compras, não é fácil encontrar alguma loja funcionando que não seja em shoppings. Percorrendo os bairros da Capital, a maioria dos estabelecimentos abertos pertence às redes de farmácias ou supermercados e a lojas de conveniência.

Na rua da Península, que concentra grande número de estabelecimentos comerciais do bairro Coophavila II, farmácia, sorveteria e apenas uma loja de presentes permanece aberta. O proprietário, Christiano Pereira, 37 anos, conta que abriu a loja há seis meses e que estende ao máximo o horário de funcionamento.

“Não é o mesmo movimento da sexta e do sábado, mas tem gente. Hoje, já passaram mais de 20 pessoas”. Segundo Christiano, não há prejuízo em abrir ao domingo e o movimento compensa.

Alguns metros a diante, o maior movimento é na sorveteria. Para a funcionária, Célia Cristina, o movimento no domingo é bom. “É melhor do que durante o fim de semana, a população sai de casa mais no domingo”, comenta.

Passando pelo Centenário e pelo Aero Rancho, o movimento também só é notado nas várias lojas de conveniência ao longo das ruas principais. Mas, nem as conveniências escapam da “paradeira” do domingo.

No bairro Parati a loja de conveniência já estava fechando às 15 horas. Segundo a proprietária, Edna da Silva, não compensa ficar aberto durante a tarde toda, já que o movimento mesmo é no sábado.

“Domingo também tem movimento, mas não compensa ficar aberto” , afirma. Edna, que também é moradora da região. Segundo ela, muitos moradores reclamam da falta de comércio e acabam vindo a loja de conveniência.

Mas a maioria da população não acha que o comércio fechado aos domingos cause transtornos. Moradora a poços meses do bairro Aero Rancho, Vanderli Sales diz que não sente falta do comércio aberto aos domingos. “Tem a conveniência e o mercado que dão conta de atender no domingo. O que falta mesmo é alguma opção de lazer”, comenta.

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