Árvore de aproximadamente 14 metros de altura caiu nesta terça-feira (10) dentro de depósito de reciclagem na rua 1º de Julho, Vila Bandeirantes, em Campo Grande. De acordo com o proprietário, Jerônimo Gedernandes, 64, ele pediu várias vezes para a prefeitura cortar os galhos perigosos. A árvore destruiu a instalação elétrica, muro, telhado e até um carro. Seu Jerônimo, conhecido como Naná Garrafeiro, estima que o prejuízo foi de cerca de 40 mil reais.
A árvore, que ficava na calçada, caiu por volta das 9h. Seu Naná e funcionários estavam dentro do depósito no momento da queda, mas ninguém ficou ferido. “Sorte que estávamos todos no fundo do depósito”, diz Naná. Os Bombeiros chegaram ao local às 11h30, escoraram a árvore e estão realizando cortes para retirá-la do local. Até as 14h o trabalho será finalizado.
Indignação
Seu Naná conta que pedia à prefeitura o corte dos galhos perigosos e a árvore só era podada. “É culpa deles. Quem planta cuida. Agora caiu essa árvore e destruiu tudo aqui no depósito, o carro deu praticamente perda total, estou perdido”, lamenta.
Processo
O proprietário afirmou que já entrou em contato com dois advogados para entrar com ação contra a prefeitura de Campo Grande. “Além do prejuízo de cerca de 40 mil reais tem os dias parados que ficaremos até arrumar tudo, os danos morais. Quero ressarcimento de tudo”, exige.
Seu Naná é conhecido na região e tem o depósito há 34 anos. A árvore tem, segundo os bombeiros, aproximadamente 50 anos. Ivanildo Araujo Barbaresco, 33, funcionário do depósito há anos confirma que seu Naná tem pedido à prefeitura o corte dos galhos. “Faz mais de ano que ele pede e eles nunca cortaram”, diz.
Burocracia
A Prefeitura de Campo Grande declarou que nessa ocasião, se foi feito protocolo anteriormente, é preciso enviar fotografia à Central de Atendimento ao Cidadão para que a situação seja avaliada.
Seu Naná ficou revoltado com a resposta da prefeitura. “Eu não sou ambientalista. É incompetência deles, quantas árvores já caíram recentemente? Faltou um técnico vir aqui e ver que era preciso ter cortado os galhos”, ressaltou.
