Ministra pretende ampliar recursos da Cultura, apesar dos cortes no Orçamento
O Ministério da Cultura foi um dos que sofreram cortes no Orçamento de 2014. De acordo com a ministra Marta Suplicy, eles são decorrentes de um ajuste fiscal que atingiu também outros setores do governo. Ela destacou, no entanto, que pretende ampliar os recursos, apesar de não informar as alternativas. “Eu vi que está tendo […]
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O Ministério da Cultura foi um dos que sofreram cortes no Orçamento de 2014. De acordo com a ministra Marta Suplicy, eles são decorrentes de um ajuste fiscal que atingiu também outros setores do governo. Ela destacou, no entanto, que pretende ampliar os recursos, apesar de não informar as alternativas.
“Eu vi que está tendo um ajuste fiscal difícil para todas as áreas do governo e vamos tentar arrumar isso no ano que vem por outros caminhos e possibilidades. Lutamos para isso não acontecer, mas realmente não foi possível. Nós tivemos cortes em vários ministérios e o da Cultura foi um deles. Tivemos que ter o ajuste fiscal e o governo priorizou outras áreas. Foi uma pena, mas a gente vai tentar melhorar”, disse.
A ministra comentou ainda as negociações que os ministérios da Cultura e do Planejamento estão desenvolvendo para atender às reivindicações de mudanças salariais e de plano de cargos dos servidores.
“Vamos começar a analisar os pedidos para ter uma contraproposta a partir do que veio, sentar em uma mesa e ver como caminhamos. Mas acho que abrimos um diálogo. São muitos anos dessa situação. Acho que o momento de sentar e negociar seriamente chegou. E aonde vamos chegar vai depender das circunstâncias da economia e das possibilidades. Eu entendi perfeitamente as reivindicações”, declarou.
Marta Suplicy informou que as reivindicações estão em uma carta entregue a ela por um grupo dos servidores do setor. “São vários projetos que já se encontram no [Ministério do] Planejamento. Há muito tempo pedindo uma reavaliação dos planos de carreira e etc. Então agora temos que sentar e ver o que é possível fazer. Recebi o documento, mas não é muito diferente do que já vínhamos conversando. Agora eles têm que se debruçar sobre os pontos e analisar para ver aonde vamos poder chegar e fazer uma mesa de negociação”, disse.
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