Mesmo após Palmeiras garantir acesso, muros do Palestra Itália são pichados
Menos de um dia depois de obter o acesso para a Primeira Divisão, o Palmeiras teve os muros de sua sede social pichados. As mensagens eram em tom de cobrança ao presidente Paulo Nobre e sua diretoria, além do time, chamado de sem vergonha. Valdivia também não foi esquecido: o meia foi considerado chinelinho. O […]
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Menos de um dia depois de obter o acesso para a Primeira Divisão, o Palmeiras teve os muros de sua sede social pichados. As mensagens eram em tom de cobrança ao presidente Paulo Nobre e sua diretoria, além do time, chamado de sem vergonha. Valdivia também não foi esquecido: o meia foi considerado chinelinho. O clube passou tinta verde em cima das ofensas, escritas em branco, mas ainda assim era possível ler o conteúdo das críticas na tarde deste domingo.
“Paulo Nobre safado”, “Paulo Nobre otário, cadê o projeto do centenário?” foram as pichações direcionadas ao atual mandatário, que comanda o clube desde janeiro. A diretoria, por sua vez, foi chamada de incompetente.
O clima no Pacaembu foi tenso ao término do empate com o São Caetano em 0 a 0. Mesmo de volta à Série A, vieram críticas à Kleina e o grito: “Segunda Divisão não é mais que obrigação” (escrito também nos muros do Palestra). Membros da organizada ainda puxaram os cantos de “time sem vergonha”, mas o restante do estádio respondeu com uma longa vaia.
Após o jogo contra o Azulão, Nobre falou sobre as críticas da organizada e disse respeitar as críticas da “esmagadora minoria da torcida”. As duas partes estão com relações rompidas desde que a delegação do Verdão foi atacada por membros da Mancha Alviverde em Buenos Aires (ARG), quando o time estava disputando a Copa Libertadores.
“Sou o primeiro a defender qualquer torcedor que critica. É uma opinião meio isolada, tanto que o resto do estádio vaiou, mas têm todo o direito de achar o que quiserem. O que não têm direito é de praticar agressão. A crítica tem que ser respeitada, da mesma maneira que tem que ser respeitada a opinião da maioria dos palmeirenses”, disse.
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