Luiza Ribeiro diz que Nelsinho também tem que ser investigado

A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) declarou nesta terça-feira (19) que o ex-prefeito e atual secretário Nelsinho Trad (PMDB) também precisa ser investigado. Para Luiza, o secretário de Estado Extraordinário de Articulação, de Desenvolvimento Regional e dos Municípios precisa explicar sobre a suspeita de participar da denúncia que pede a cassação do atual administrador municipal. A […]

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A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) declarou nesta terça-feira (19) que o ex-prefeito e atual secretário Nelsinho Trad (PMDB) também precisa ser investigado.

Para Luiza, o secretário de Estado Extraordinário de Articulação, de Desenvolvimento Regional e dos Municípios precisa explicar sobre a suspeita de participar da denúncia que pede a cassação do atual administrador municipal.

A suspeita tem como base um áudio onde o denunciante Raimundo Nonato fala sobre uma suposta conversa entre Nelsinho e o vice-prefeito Gilmar Olarte. Luiza diz ainda que o ex-prefeito precisa falar sobre outras suspeitas de irregularidades.

“Doa a quem doer, tem que investigar a todos. Nelsinho tem que dar explicações sobre recursos do Hospital do Câncer e sobre o Gisa”, disse.

Em depoimento para a CPI da Saúde da Assembleia Legislativa, a coordenadora do Grupo Gestor do Projeto de Desenvolvimento e Implantação do Gisa, Maria Cristina Abrão Nachif, afirmou que parentes de servidores públicos trabalhavam no sistema para a prestadora de serviços Telemídia.

Um desses parentes, segundo ela, é Luciano Mandetta, primo do secretário de Saúde à época, Luiz Henrique Mandetta, e do então prefeito Nelsinho.

Ao custo de quase R$ 10 milhões, o Gisa foi contratado em 2008 pela prefeitura de Campo Grande para marcar consultas nos postos de saúde por telefone, agilizar consultas e exames, além de informatizar toda a rede pública de saúde na capital. O sistema nunca entrou em funcionamento.

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