‘Los Divinos – Polca y Chamamé’ fazem show em Coxim nesta noite
“Los Divinos – Polca y Chamamé” se apresentam nesta sexta-feira (11) na Praia do Michel, às 20 horas, em Coxim – cidade a 243 quilômetros de Campo Grande. A entrada é grátis. O grupo formado pelo harpista Gerardo Ortiz acompanhado por Carlos Alberto Romero Duarte (violão) e Ricardo Lauro (Saxofone e Flauta Transversal) levará a […]
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“Los Divinos – Polca y Chamamé” se apresentam nesta sexta-feira (11) na Praia do Michel, às 20 horas, em Coxim – cidade a 243 quilômetros de Campo Grande. A entrada é grátis.
O grupo formado pelo harpista Gerardo Ortiz acompanhado por Carlos Alberto Romero Duarte (violão) e Ricardo Lauro (Saxofone e Flauta Transversal) levará a Coxim a sonoridade marcante que une Paraguai e Brasil.
A iniciativa, da Fundação Estadual de Cultura, visa difundir a música paraguaia no interior do Estado, propiciando às comunidades a audição e contato com a harpa e melodias em espanhol e guarani, as línguas oficiais do Paraguai.
O grupo Los Divinos já levou o projeto aos municípios de Sidrolândia,Corguinho e Bodoquena circulará ainda por outros municípios de Mato Grosso do Sul ao longo do ano de 2013.
Gerardo Ortiz é paraguaio, mas vive desde 1981 em Campo Grande. Como muitos músicos autodidatas, demonstrou inclinação para a música muito cedo, aos 12 anos de idade. Diz que antes de aprender a tocar a harpa aprendeu a afiná-la.
Outra proeza do músico que revela um excepcional talento para a música foi o fato de ter construído quando criança o seu próprio instrumento musical (harpa paraguaia) de maneira bem rudimentar com materiais que tinha à mão como pedaços de madeira, borracha de pneu de bicicleta, arames e pregos.
Filho de campesinos, Gerardo cresceu em meio às dificuldades da vida no campo, mas isso não impediu que o seu talento aflorasse. Aos 13 anos já tocava com conjuntos em festas e bailes. Daí em diante o artista compreendeu que a sua vida não teria outro caminho que não fosse a música.
No início de sua carreira tocou muito no Paraguai, mas depois se estabeleceu em Campo Grande, cidade a qual o acolheu com muita hospitalidade assim como fez com muitos outros irmãos paraguaios que escolheram esta terra para fincar raízes. Aqui encontrou espaço acolhedor para o desenvolvimento da carreira musical.
Com uma carreira produtiva, o músico segue um ritmo dinâmico e continuado. Já tocou na Itália em temporada de três meses. Viaja por todo o Brasil levando a tradicional música paraguaia, vivendo de sua arte.
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