França inflama torcida, reverte placar dos ucranianos e vai à Copa

O palco era o mesmo da maior conquista do futebol francês. O Stade France, em Paris, ficou lotado assim como 1998 quando Zidane e companhia derrotaram o Brasil na final do mundial de 1998. Mas nesta terça-feira, eram poucos os que acreditavam em um placar tão favorável para a França contra a Ucrânia. A torcida […]

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O palco era o mesmo da maior conquista do futebol francês. O Stade France, em Paris, ficou lotado assim como 1998 quando Zidane e companhia derrotaram o Brasil na final do mundial de 1998. Mas nesta terça-feira, eram poucos os que acreditavam em um placar tão favorável para a França contra a Ucrânia. A torcida francesa, conhecida pelo pessimismo e falta de apoio nos momentos ruins, apoiou durante os 90 minutos e foi presenteada com uma vaga na Copa de 2014 após uma convincente vitória por 3 a 0, mesmo placar da conquista de 15 anos atrás.

E deu tudo certo. Diferente da primeira partida, quando saiu derrotada por 2 a 0, a França teve um Ribéry inspirado e um Benzema com faro de gol apurado. O zagueiro Sakho, reserva na primeira partida, também foi importante, marcando o primeiro gol e participando do tento da classificação.

Com cinco mudanças em relação ao time que jogou na partida de ida, Deschamps deixou claro qual era o objetivo da França, e nos primeiros minutos o time não deu espaços para os ucranianos crescerem e se sentirem à vontade no duelo. A pressão, que era para ser inicial, durou o tempo inteiro e a Ucrânia pouco assustou o goleiro Lloris.

A França era dona da situação e o gol de Sakho aos 21 minutos do primeiro tempo foi o início da festa nas arquibancadas. Neste momento, os torcedores já haviam esquecido que 62% deles haviam votado no “não acredito”, em um pesquisa realizada pelo jornal “L’Équipe”.

As bandeiras, que já flamulavam, passaram a ser agitadas com mais força após o gol de Benzema, aos 33. O atacante do Real Madrid estava impedido, mas antes, em lance anulado, ele já havia balançado a rede em condição legal. A festa só não foi maior no primeiro tempo por conta do goleiro Pyatov, que evitou pelo menos duas chances.

Se a Ucrânia pensava em mudar o panorama da partida na etapa final, mudou de ideia logo aos 2 minutos. Ribéry entrou em ação driblou três jogadores e foi parado com falta. Khacheridi, que já tinha amarelo, foi expulso.

Os franceses ainda precisavam de um gol para evitar a prorrogação. A essa altura eles já sabiam que a invencibilidade de 12 jogos dos ucranianos iria terminar ali, mas não valeria de nada se a vaga para o mundial não viesse. Mas ela veio. Aos 27, Matuidi chutou cruzado e Gusev marcou contra. Sakho estava ali para marcar. A festa virou comemoração.

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