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EUA buscam um 2014 melhor com mudanças em NSA, imigração e eleições

Após um ano difícil, os Estados Unidos entram em 2014 carregados de desafios: revisão das práticas de espionagem, reforma migratória, aprovação do teto da dívida e eleições legislativas, uma batalha pelo poder no Congresso mais dividido da história do país. Boa parte das incógnitas do novo ano começará a ser resolvida já em janeiro, quando […]
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Após um ano difícil, os Estados Unidos entram em 2014 carregados de desafios: revisão das práticas de espionagem, reforma migratória, aprovação do teto da dívida e eleições legislativas, uma batalha pelo poder no Congresso mais dividido da história do país.

Boa parte das incógnitas do novo ano começará a ser resolvida já em janeiro, quando a reforma da saúde de Barack Obama terá sua prova de fogo com o início das coberturas médicas dia 1º para milhões de americanos até então sem seguro médico.

A confusão sobre o conteúdo dos novos mercados de seguros, as contínuas e às vezes contraditórias modificações por parte do Governo e os problemas técnicos criaram expectativa tanto nas seguradoras como nos cidadãos, que duvidam que tudo possa estar pronto no começo do ano, já que muitos ainda estão se inscrevendo nos últimos dias de dezembro.

De como a reforma se materializar em 2014 e do número final de inscritos alcançado no prazo limite de 31 de março dependerá em boa medida a recuperação de Obama nas pesquisas, após a dramática queda de popularidade experimentada neste final de 2013.

Também em janeiro o presidente deverá abordar outro assunto espinhoso que prejudicou a imagem de sua Administração: o escândalo dos programas de espionagem em massa da agência de segurança nacional (NSA, na sigla em inglês), revelados pelo ex-analista Edward Snowden.

Obama fará uma declaração definitiva logo após começar o ano na qual dirá se reforma os programas de compilação de dados da NSA e como fará isso, após estudar as recomendações elaboradas por um comitê independente.

Uma vez encaminhada a reforma da saúde, a legislação mais importante de 2014 será, nas palavras do próprio presidente, a reforma migratória, emperrada na Câmara dos Representantes (Deputados), de maioria republicana, após receber sinal verde da maioria bipartidária no Senado.

A reforma migratória, a promessa de destaque de Obama para a comunidade hispânica, se mantém assim na agenda, apesar da agressiva oposição dos republicanos, que previsivelmente elevarão o tom do discurso diante das iminentes eleições legislativas de novembro.

Para este pleito, que chega com um Congresso mais polarizado do que nunca, os democratas tentarão manter o controle do Senado e os republicanos continuar dominando a Câmara de Representantes, onde a grande pergunta é se o conservador Tea Party ganhará posições às custas da ala mais moderada do partido.

Com todas estas frentes abertas e sem certezas sobre nenhuma deles, a Administração Obama confia todo seu otimismo em que 2014 seja finalmente o ano do “salto econômico” no qual a nação deixará para trás, após meia década, as sequelas da recessão mais profunda desde a crise de 1929. Um marco 2014 já tem: uma mulher presidirá pela primeira vez o Federal Reserve (Fed, banco central americano).

Em 6 de janeiro o Senado confirmará Janet Yellen, que substituirá Ben Bernanke. Pouco depois, antes de acabar fevereiro, o Congresso deve reproduzir o consenso bipartidário que permitiu a assinatura do orçamento em 2013 para chegar a um acordo sobre o teto da dívida e evitar assim à moratória.

Dentre todas as dúvidas que o ano trará, uma captará com toda segurança o maior número de flashes: a ex-secretária de Estado e ex-primeira dama, Hillary Clinton, se comprometeu a anunciar nos próximos 12 meses se vai se candidatar às eleições à presidência do país em 2016.

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