Em pleno trabalho de parto, médicos do Regional tentam mandar gestante para casa
Médicos do HR (Hospital Regional) em Campo Grande tentaram mandar de volta para casa, pela segunda vez, uma gestante que estava em pleno trabalho de parto. De acordo com o marido dela, o taxista Ezequiel Pero de Moura, 30, disse que desde a noite de quinta-feira (21) eles tentam atendimento. Ezequiel conta que o médico […]
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Médicos do HR (Hospital Regional) em Campo Grande tentaram mandar de volta para casa, pela segunda vez, uma gestante que estava em pleno trabalho de parto. De acordo com o marido dela, o taxista Ezequiel Pero de Moura, 30, disse que desde a noite de quinta-feira (21) eles tentam atendimento.
Ezequiel conta que o médico que realizou o pré-natal de sua esposa avisou que ela estava de 41semanas e que caso sentisse as contrações, deveria correr imediatamente para um hospital. Na quinta a noite eles foram ao Regional por volta das 20h, onde permaneceram até as 00h30 e foram informados que deveriam voltar para casa.
Na manhã de sexta-feira (22) sua esposa estava sentindo muita dor e por volta das 8h eles retornaram ao Hospital. “Os médicos que atenderam minha esposa entraram em contradição. Ai o chefe da ginecologia, Luiz Abrahan Taleno Orosco, apareceu e falou que a gente tinha que ir pra casa ou para outro Hospital. Pra que tirar minha mulher de dentro do hospital para levar pra outro?”, disse.
Depois de se recusar a retirar sua esposa e exigir que lhe fossem prestados os devidos cuidados, Ezequiel conta que Orosco o tratou de forma agressiva, gritando no meio das pessoas que ele deveria ir embora. Foi quando o taxista resolver ligar para a imprensa. Ao ouvirem que ele estava denunciando a situação, funcionários do Regional acionaram o diretor Ronaldo Perches, que prontamente apareceu e encaminhou a mulher para fazer o parto.
“Acho que eles deveriam ter um mínino de consideração com a gente. O medico foi grosso, me agrediu verbalmente na frente de todo mundo que estava lá. Nós cidadãos temos direito de ser bem atendidos no SUS, mas isso só aconteceu depois que ficaram sabendo da denuncia. Isso tem que acabar”, desabafou.
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