Dourados registra madrugada mais fria dos últimos treze anos

A madrugada de quarta-feira, 24 de julho, registrou temperatura negativa de -0,7°C em Dourados, na Estação Agrometeorológica da Embrapa Agropecuária Oeste. De acordo com os dados do Guia Clima MS, esse foi o dia mais frio do ano e dos últimos 13 anos, ocasião em que foi registrada temperatura negativa de -1,9°C, no dia 17 […]

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A madrugada de quarta-feira, 24 de julho, registrou temperatura negativa de -0,7°C em Dourados, na Estação Agrometeorológica da Embrapa Agropecuária Oeste. De acordo com os dados do Guia Clima MS, esse foi o dia mais frio do ano e dos últimos 13 anos, ocasião em que foi registrada temperatura negativa de -1,9°C, no dia 17 de julho de 2000. Além de Dourados, também foram registradas temperaturas negativas em outras cidades de Mato Grosso do Sul, tais como: Amambai (-1,6°C), Bela Vista (-0,8°C) e Rio Brilhante (-0,7°C).

Os dados obtidos pelo Guia Clima MS, que pode ser acessado através do endereço eletrônico http://www.cpao.embrapa.br/clima/, revelam ainda que antes da chegada dessa massa de ar polar o dia mais frio anteriormente registrado em 2013, foi em 31 de maio, com 6,6°C. “Desde a chegada da massa de ar polar as temperaturas vêm caindo, tendo sido registrado 5,6°C, na segunda-feira e 1,4°C na terça-feira, 23 de julho”, explica o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Carlos Ricardo Fietz.

Segundo ele, apesar da queda das temperaturas e da geada que ocorreu em algumas regiões da grande Dourados e cidades do Sul do Estado não deve prejudicar os produtores de milho que seguiram as recomendações do zoneamento agrícola e plantaram até 10 de março.

Cana-de-açúcar – Nesta época do ano, existem canaviais em diversos estágios de desenvolvimento e o impacto da geada nas mesmas depende do estágio em que se encontram. O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, José Rubens Almeida Leme Filho explica que a geada dessa madrugada pode comprometer a gema apical de uma cana de porte alto, prejudicando a qualidade industrial das canas que serão colhidas mais de dois meses após a geada. “No caso de lavouras em estágio inicial, que contam apenas com folhas pois ainda não se iniciou o crescimento dos colmos, a situação é mais tranquila, pois apesar de comprometer essa folhagem inicial acontece a rebrota da mesma, visto que a gema apical da cana, nessa fase inicial do cultivo, está protegida sob a superfície do solo”, explica José Rubens.

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